- Simone Leigh, artista americana nascida em Chicago, realizará a maior exposição de sua carreira na Royal Academy of Arts em Londres, prevista para o final de 2027.
- A exposição, curada por Tarini Malik, explorará temas como arquitetura e arte feita sob regimes fascistas.
- Leigh, que representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza de 2022, expressou preocupação com a atual situação política nos Estados Unidos, onde iniciativas de diversidade, equidade e inclusão estão sendo atacadas.
- A mostra na Royal Academy of Arts será um marco na carreira de Leigh, reunindo bronze e cerâmica em esculturas de grande escala, além de instalações cinematográficas.
- Um dos temas da exposição será a arte feita sob regimes fascistas, refletindo as preocupações de Leigh com o estado da arte e da cultura nos Estados Unidos.
Simone Leigh prepara maior exposição de sua carreira na Royal Academy of Arts
A artista americana Simone Leigh, nascida em Chicago, está prestes a realizar a maior exposição de sua carreira na Royal Academy of Arts em Londres, prevista para o final de 2027. A mostra, que será curada por Tarini Malik, explorará temas como arquitetura e arte feita sob regimes fascistas. Leigh, que representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza de 2022, expressou preocupação com a atual situação política nos Estados Unidos, onde iniciativas de diversidade, equidade e inclusão estão sendo atacadas.
Exposição marca um marco na carreira de Simone Leigh
A exposição na Royal Academy of Arts será um marco na carreira de Leigh, reunindo bronze e cerâmica em esculturas de grande escala, além de instalações cinematográficas. A artista, conhecida por suas obras que focam em raça, história e gênero, especialmente a experiência da mulher negra, criará novas obras monumentais para a exposição. “Estou pensando muito na história americana no desenvolvimento dessas obras, porque estamos vivendo sob o fascismo completo aqui”, disse Leigh.
Temas polêmicos e preocupações atuais
Leigh destacou que um dos temas da exposição será a arte feita sob regimes fascistas. Ela expressou preocupação com a atual situação política nos Estados Unidos, onde iniciativas de diversidade, equidade e inclusão estão sendo atacadas. “Todas as instituições estão sob ataque. Conheço artistas que assinaram contratos para fazer comissões e essas comissões foram interrompidas ou canceladas por razões anti-DEI”, afirmou Leigh.
Reconhecimento internacional e impacto cultural
Simone Leigh é reconhecida internacionalmente por suas esculturas, vídeos, performances e projetos sociais. Ela ganhou o Prêmio Hugo Boss em 2018 e foi incluída na Bienal de Whitney em 2019. Sua obra “Brick House”, uma escultura de 16 pés de altura de uma mulher negra, foi instalada na High Line em Manhattan. Leigh também venceu o Leão de Ouro na Bienal de Veneza de 2022 por sua obra “Brick House”, que foi incluída na exposição principal “Milk of Dreams”.
Exposição reflete a preocupação com o presente
A exposição na Royal Academy of Arts não apenas celebra a carreira de Leigh, mas também reflete suas preocupações atuais com o estado da arte e da cultura nos Estados Unidos. A artista está preocupada com o impacto das políticas anti-DEI e como isso afeta a liberdade artística e a expressão cultural. “É realmente assustador”, disse Leigh, destacando a importância de continuar a discutir e criar arte em um momento tão desafiador.
