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Descoberta fossa comum com vítimas de execuções no Egito

Fossa comum com mais de 300 cadáveres é descoberta no norte do Sinai, Egito.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Vista general de los edificios de la ciudad de Arish (Egipto), el 24 de enero de 2023.
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  • A Fundação Sinai para os Direitos Humanos encontrou uma fossa comum no norte do Sinai, Egito, com mais de 300 cadáveres, possivelmente vítimas de execuções extrajudiciais.
  • Os corpos foram enterrados de forma apressada, sem respeito às tradições religiosas e sociais. Esta é a primeira fossa comum identificada no país.
  • A fossa comum foi localizada a 12 quilômetros ao sul do aeroporto de Al Arish, capital da governação do Sinai do Norte.
  • A análise indica que as execuções ocorreram durante operações militares do Estado na região. Não foram encontrados uniformes militares ou provas de que os mortos fossem combatentes.
  • Desde o derrocamento do presidente Mohamed Morsi em 2013, as operações militares na península do Sinai intensificaram-se, com o Estado recuperando o controle em 2022. Grupos de direitos humanos documentaram violações graves contra civis.

Fossa Comum no Sinai Revela Execuções Extrajudiciais

A Fundação Sinai para os Direitos Humanos descobriu uma fossa comum no norte do Sinai, Egito, contendo mais de 300 cadáveres, possivelmente vítimas de execuções extrajudiciais. Os corpos foram enterrados de forma apressada, sem respeito às tradições religiosas e sociais. Esta descoberta marca a primeira vez que uma fossa comum é identificada no país.

A fossa comum foi localizada a 12 quilômetros ao sul do aeroporto de Al Arish, capital da governação do Sinai do Norte. O local, anteriormente utilizado para extração de argila, agora revela uma terrível realidade. A Fundação Sinai, apesar de severas restrições e riscos de detenção, acessou o local e documentou os restos de pelo menos 36 pessoas.

A análise indica que as execuções ocorreram durante operações militares do Estado na região. Não foram encontrados uniformes militares ou provas de que os mortos fossem combatentes. Alguns crânios apresentavam sinais de tortura, com peças de tecido atadas ao redor dos olhos.

Desde o derrocamento do presidente Mohamed Morsi em 2013, as operações militares na península do Sinai intensificaram-se. Grupos de direitos humanos documentaram violações graves contra civis, cometidas por forças estatais e milícias. A Fundação Sinai acredita que centenas de pessoas foram executadas extrajudicialmente nos últimos anos.

Desdobramentos e Implicações

A descoberta desta fossa comum levanta sérias preocupações sobre a situação dos direitos humanos no Egito. A Fundação Sinai tem alertado sobre a escalada de execuções extrajudiciais e a falta de transparência nas operações militares.

A situação no Sinai continua a ser um foco de atenção internacional. A recuperação do controle pelo Estado em 2022 não parece ter interrompido as práticas que violam os direitos humanos. A Fundação Sinai continua a monitorar a situação de perto, com foco em documentar e denunciar abusos.

Reações e Ações

A revelação desta fossa comum deve pressionar as autoridades egípcias a investigarem e responsabilizarem os responsáveis por tais atos. A Fundação Sinai para os Direitos Humanos continuará seu trabalho, buscando justiça para as vítimas e suas famílias.

Conclusão

A descoberta desta fossa comum no Sinai é um lembrete sombrio da situação dos direitos humanos no Egito. É crucial que as autoridades tomem medidas para proteger os civis e garantir que tais violações não ocorram no futuro.

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