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Tribunal determina que Pentágono pode chamar DJI de empresa militar chinesa

DJI perde processo contra governo dos EUA. Julgamento conclui que há evidências de apoio do governo chinês.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
DJI Mini 5 Pro
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  • A DJI, fabricante líder de drones, perdeu uma ação judicial contra o Departamento de Defesa dos EUA.
  • O juiz Paul Friedman concluiu que há evidências suficientes para rotular a DJI como uma “Empresa Militar Chinesa”.
  • A decisão permite que o Departamento de Defesa continue a designação, afetando as operações da empresa nos EUA.
  • A DJI enfrenta um banimento total de importação de novos produtos a partir de dezembro e interrupções nas vendas.
  • A empresa pode apelar da decisão judicial, mas ainda não se manifestou sobre essa possibilidade.

A fabricante de drones DJI, líder no mercado, enfrenta mais um revés nos Estados Unidos. Recentemente, a empresa perdeu uma ação judicial contra o Departamento de Defesa dos EUA, que tem o direito de rotulá-la como uma “Empresa Militar Chinesa”. O juiz Paul Friedman concluiu que há evidências suficientes de que a DJI é apoiada pelo governo chinês e é reconhecida como uma “contribuinte de fusão militar-civil”, o que justifica a designação.

Impacto da Decisão

A decisão judicial permite que o Departamento de Defesa continue a rotular a DJI como uma “Empresa Militar Chinesa”. Essa designação pode afetar significativamente as operações da empresa nos Estados Unidos, onde já enfrenta um banimento total de importação de novos produtos a partir de dezembro e interrupções nas vendas de drones.

Evidências e Argumentos

O juiz Friedman destacou que, embora não possa concluir que a DJI seja “indiretamente propriedade do Partido Comunista Chinês”, há provas suficientes de que a empresa é apoiada e reconhecida pelo governo chinês. A designação de DJI como “contribuinte de fusão militar-civil” e a existência de uma participação acionária da entidade estatal Chengtong são fatores que contribuem para essa conclusão.

Reações e Desdobramentos

A DJI argumentou que outras empresas chinesas, como Volkswagen e Nokia, não são tratadas da mesma forma apesar de terem “atributos similares”. No entanto, Friedman afirmou que o Departamento de Defesa tem “ampla discricionariedade para decidir colocar X na lista, enquanto também decide não colocar Y na lista”.

Essa decisão judicial é mais um golpe para a DJI nos Estados Unidos, onde a empresa já enfrenta um banimento total de importação de novos produtos a partir de dezembro. Além disso, as vendas de drones da DJI no país estão interrompidas, levando a uma escassez de produtos nas prateleiras e ao surgimento de vendedores fraudulentos.

Possibilidade de Apelação

A DJI tem a opção de apelar da decisão judicial. A empresa ainda não se manifestou sobre essa possibilidade. O juiz Paul Friedman forneceu uma opinião completa, incluindo uma visão geral das diversas evidências apresentadas pelo Departamento de Defesa e pela DJI.

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