- Alexandre Padilha, ministro da Saúde, criticou o governo dos Estados Unidos durante um evento da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
- Ele destacou a imposição de restrições ao seu visto e atacou políticas consideradas “negacionistas” na área de saúde.
- Padilha enfatizou a necessidade de recursos para pesquisas na área de imunização e criticou os cortes em programas de vacinação e pesquisas.
- O ministro pediu a participação das autoridades internacionais na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
- Padilha também destacou as políticas de saúde implementadas no Brasil, como o programa Mais Médicos e o Agora Tem Especialistas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou duramente o governo dos Estados Unidos durante um evento da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Em um discurso contundente, Padilha destacou a imposição de restrições ao seu visto e atacou políticas que considerou “negacionistas” na área de saúde. “Não precisamos de restrição a autoridades, nem bloqueios a países. O que precisamos é restringir as doenças, como o sarampo que se espalha a partir da América do Norte”, ponderou.
Padilha participou por videoconferência do 62º Conselho Diretor da OPAS, que reúne autoridades de saúde das Américas. Ele enfatizou a necessidade de recursos para pesquisas na área de imunização e criticou os cortes em programas de vacinação e pesquisas. “Por isso, precisamos agir diante dos cortes em programas de vacinação e de pesquisas, um retrocesso para a ciência, uma ameaça à vida”, afirmou.
O ministro também criticou o negacionismo científico e pediu a participação das autoridades internacionais na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá em novembro em Belém. “Precisamos avançar juntos na adaptação dos nossos sistemas de saúde aos riscos ambientais”, defendeu.
Políticas de Saúde Brasileiras
Padilha destacou as políticas de saúde implementadas no Brasil, como o programa Mais Médicos e o Agora Tem Especialistas, que visam melhorar a atenção primária e reduzir as filas de atendimento no SUS. “As portas do Brasil estão abertas à ciência e à inovação”, concluiu.
O discurso do ministro reflete a preocupação do Brasil com a cooperação internacional e a necessidade de combater o negacionismo na saúde, especialmente em um momento em que a pandemia da covid-19 ainda é uma realidade.