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Unesco lança museu virtual de objetos culturais roubados

Unesco lançou o Museu Virtual de Objetos Culturais Roubados, com artefatos em 3D. Financiado pela Arábia Saudita, o projeto visa combater o tráfico ilícito.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
The museum is split into various sections, such as the ”auditorium”, the “stolen cultural objects gallery” and the “return and restitution room” Copyright Unesco
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  • A UNESCO lançou o Museu Virtual de Objetos Culturais Roubados em 29 de setembro, em Barcelona.
  • O museu apresenta artefatos saqueados em 3D e foi financiado pelo Reino da Arábia Saudita.
  • O projeto foi desenvolvido em colaboração com a Interpol e visa aumentar a conscientização sobre o tráfico ilícito de bens culturais.
  • O museu digital reconstitui objetos utilizando a base de dados da UNESCO de milhares de artefatos saqueados.
  • A Diretora-Geral da UNESCO, Audrey Azoulay, afirma que o objetivo é restaurar o direito das sociedades de acessar seu patrimônio.

A UNESCO lançou seu Museu Virtual de Objetos Culturais Roubados, que apresenta artefatos saqueados em forma 3D. O projeto, financiado pelo Reino da Arábia Saudita, foi desenvolvido em colaboração com a Interpol e foi lançado em 29 de setembro durante a Conferência Mundial da UNESCO sobre Políticas Culturais e Desenvolvimento Sustentável em Barcelona.

O museu digital reconstitui e apresenta objetos em 3D, utilizando a base de dados da UNESCO de milhares de artefatos saqueados. O objetivo é aumentar a conscientização sobre o tráfico ilícito de bens culturais e restaurar o direito das sociedades de acessar seu patrimônio.

Objetivo do Museu Virtual

O museu foi desenvolvido em resposta ao apelo dos estados membros da ONU para uma estratégia coordenada para aumentar a conscientização sobre o tráfico ilícito. A Convenção de 1970 da UNESCO exige que os estados signatários combatam o comércio ilícito de bens culturais, um mercado que a Interpol adverte estar cada vez mais dominado por redes criminosas organizadas.

Seções do Museu

O museu é dividido em várias seções, como o “auditório”, que descreve os objetivos da nova plataforma virtual. Na “galeria de objetos culturais roubados”, objetos como um pingente de ouro sírio datado de 120 d.C. e retirado do Museu de Palmira são apresentados em uma linha do tempo. Textos na “sala de devolução e restituição” descrevem como os objetos foram recuperados, delineando a repatriação de um fóssil de trilobite ao Marrocos pela alfândega chilena em abril de 2024.

Declaração da Diretora-Geral da UNESCO

Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO, afirma: “Por trás de cada obra ou fragmento roubado, há um pedaço de história, identidade e humanidade que foi arrancado de seus guardiões, tornado inacessível à pesquisa e agora corre o risco de cair no esquecimento. Nosso objetivo com isso é colocar essas obras de volta aos holofotes e restaurar o direito das sociedades de acessar seu patrimônio, experimentá-lo e se reconhecerem nele.”

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