- A China condenou recentemente 11 pessoas à morte por seu envolvimento em uma organização criminosa familiar que operava centros de fraude e jogos de azar ilegais, gerando mais de 1,4 bilhão de dólares.
- Outros cinco indivíduos receberam sentenças de morte suspensas por dois anos.
- O grupo criminoso, liderado pela família Ming, foi responsável por matar 14 pessoas, incluindo 10 envolvidos em fraudes que tentaram escapar ou desobedeceram ao grupo.
- O tribunal afirmou que a organização usou força armada para estabelecer vários complexos em Kokang, Myanmar.
- A cooperação internacional foi destacada, com a China emitindo mandados de prisão para quatro membros da família Ming em novembro de 2023.
China condena 11 pessoas à morte por crimes cibernéticos e fraude
Recentemente, um tribunal na China condenou 11 pessoas à morte por seu suposto papel em uma organização criminosa familiar que operava centros de fraude e jogos de azar ilegais no valor de mais de US$ 1,4 bilhão. Outros cinco indivíduos receberam sentenças de morte suspensas por dois anos. O tribunal alegou que o grupo usou força armada para estabelecer vários complexos em Kokang, Myanmar, e foi responsável por matar 14 pessoas, incluindo 10 envolvidos em fraudes que tentaram escapar ou desobedeceram ao grupo.
Operação criminosa e impacto
O grupo criminoso, liderado pela família Ming, operava centros de fraude sofisticados que atingiam vítimas em todo o mundo. A atuação do grupo foi uma preocupação contínua para as autoridades chinesas, especialmente nas regiões fronteiriças com países como Myanmar, Laos e Camboja. O tribunal afirmou que a organização criminosa “recorreu à força armada” para estabelecer múltiplos complexos em Kokang, Myanmar.
Consequências e cooperação internacional
A sentença marca um passo significativo na luta da China contra as operações de fraude e crimes cibernéticos. O tribunal destacou a cooperação internacional, mencionando que a China emitiu mandados de prisão para quatro membros da família Ming em novembro de 2023, como parte de uma operação de repressão às atividades ilegais perto da fronteira com Myanmar.
Ataques violentos e vítimas
O tribunal alegou que o grupo foi responsável por matar 14 pessoas, incluindo 10 envolvidos em fraudes que tentaram escapar ou desobedeceram ao grupo. O tribunal citou um incidente em outubro de 2023, quando os acusados teriam “aberto fogo” em pessoas em um complexo de fraude para evitar que fossem transferidas de volta para a China.
Operações de fraude e tráfico humano
Scam centres, onde criminosos executam golpes sofisticados online, têm proliferado em países do sudeste asiático, incluindo Myanmar, Laos e Camboja. Eles frequentemente usam trabalhadores traficados que são forçados a conduzir golpes românticos de investimento. A indústria globalizada de fraudes é estimada pela ONU em US$ 40 bilhões anuais.
Ações coordenadas e libertação de trabalhadores
Em fevereiro, China, Myanmar e Tailândia exerceram pressão sobre centros de fraude localizados na fronteira entre Tailândia e Myanmar, resultando na libertação de mais de 7.000 trabalhadores, a maioria dos quais eram cidadãos chineses. A cooperação internacional tem sido fundamental na luta contra essas operações criminosas.
