- O Dia Nacional e Internacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro, destaca o papel da terceira idade e foi instituído pela ONU e oficializado no Brasil.
- Comunhão apresenta missionários com mais de 60 anos que continuam engajados em projetos evangelísticos, demonstrando que a vocação missionária não tem prazo de validade.
- Marcy Elaine Cremona Vasvary, 65 anos, vive na Escócia há mais de duas décadas e atua em diferentes frentes de evangelização, além de liderar uma comunidade de judeus messiânicos.
- Marcy afirma que a motivação para continuar no ministério nunca diminuiu e que o amor por expandir o Reino de Deus permanece vivo.
- Entre os desafios, Marcy cita limitações físicas como pressão alta, diabetes e problemas reumáticos, mas destaca a importância de manter-se ativa.
- Hans Udo Fuchs, 70 anos, continua ativo na obra cristã e integra o conselho da missão Interserve, que envia profissionais para países onde missionários não têm acesso.
- Hans acredita que a experiência dos missionários mais velhos é valorizada e que é importante investir na formação de outros.
- Marcy aconselha os missionários mais jovens a investir em qualidade de vida desde cedo para permanecer firme na missão.
- Hans destaca a importância de dosar as energias e manter um equilíbrio físico, emocional e espiritual para não esgotar o combustível.
Missionários com mais de 60 anos provam que a vocação não tem prazo de validade
O Dia Nacional e Internacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro, destaca o protagonismo da terceira idade e foi instituído pela ONU e oficializado no Brasil. Neste contexto, Comunhão destaca missionários com mais de 60 anos que continuam engajados em projetos evangelísticos, provando que a vocação missionária não tem prazo de validade. Marcy Elaine Cremona Vasvary, 65 anos, e Hans Udo Fuchs, 70 anos, compartilham suas experiências e desafios na obra missionária.
A aposentadoria não é o fim do chamado
Na obra missionária, a aposentadoria é apenas uma mudança de ritmo, nunca o fim do chamado. Marcy Elaine Cremona Vasvary, 65 anos, vive na Escócia há mais de duas décadas, onde atua em diferentes frentes de evangelização, além de liderar, ao lado do marido, uma comunidade de judeus messiânicos. Ela afirma que a motivação para seguir no ministério nunca diminuiu: “O amor por expandir o Reino de Deus continua vivo. É um prazer muito grande estar na obra missionária.”
Desafios e estratégias para enfrentar a idade
Entre os maiores obstáculos, Marcy cita as limitações físicas próprias da idade, como pressão alta, diabetes e problemas reumáticos. “O segredo é não parar. O movimento ajuda a enfrentar as dores. O desafio é manter-se ativo apesar das doenças”, diz. Com experiência no esporte, Marcy mantém uma rotina de exercícios, especialmente natação.
A experiência como um tesouro
Com 70 anos de idade e quase cinco décadas de atuação, o missionário Hans Udo Fuchs continua ativo na obra cristã e envolvido na mobilização missionária. Ele integra o conselho da missão Interserve, que envia profissionais para países onde missionários não têm acesso. Fuchs afirma que a missão nunca perde o sentido: “Levar o louvor de Deus ao maior número de pessoas é algo que não acaba.”
Investir na formação de outros
Para Hans, um dos maiores desafios a partir dos 60 anos é reconhecer a necessidade de investir mais em formar outros do que em realizar tudo pessoalmente: “As forças físicas diminuem, e é hora de capacitar quem continua”. Fuchs acredita que a experiência dos missionários mais velhos é valorizada, mas lembra que é preciso iniciativa: “Se eu me acomodar, cada vez menos serei procurado”.
Conselhos para os mais jovens
Marcy deixa um conselho para os missionários mais jovens: “Invistam em qualidade de vida desde cedo. A velhice chega para todos. Uma vida saudável é o melhor investimento para permanecer firme na missão”. Hans, por sua vez, aconselha: “É preciso dosar as energias. Sem equilíbrio físico, emocional e espiritual, o combustível acaba rápido. Não dá para abraçar o mundo — quem faz a obra é o Espírito Santo”.