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Tribunal de Teerã mantém prisão de cinco cristãos por propaganda contra o Islã

Tribunal de Teerã mantém prisão de cinco cristãos por propaganda contra o Islã; nova acusação em outubro por insultar valores sagrados

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O Irã ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2025, da Missão Portas Abertas, que destaca os 50 países mais violentas para os cristãos - Foto: Reprodução
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  • O tribunal de teerã manteve a prisão de cinco cristãos detidos em junho de 2024 nas cidades de Varamin e Pishva, condenados em julho de 2025 por atividades religiosas e ligações com igrejas estrangeiras, com prisão na Prisão de Evin.
  • Entre os réus, Hessamuddin Mohammad Junaidi e Abolfazl Ahmadzadeh-Khajani receberam sete anos e meio de prisão por propaganda contrária à lei islâmica e mais sete meses por propaganda contra o sistema.
  • Morteza Faghanpour-Saasi foi condenado a 17 meses adicionais por ofensas ao Líder Supremo do Irã; há relatos de pressão para renunciar à fé em troca de penas mais brandas e de tortura durante os interrogatórios.
  • Além da condenação, o tribunal marcou nova audiência para outubro para responder à acusação de “insultar valores sagrados do Islã” relacionada a uma reunião virtual via Zoom com um líder cristão no exterior.
  • O Irã ocupa a nona posição na Lista Mundial da Perseguição 2025, da Missão Portas Abertas, que aponta os países mais violentos para cristãos; organizações de direitos humanos denunciam perseguição a cristãos de língua farsi.

O Tribunal de Teerã decidiu manter a prisão de cinco cristãos, que foram condenados em julho de 2025 por atividades religiosas e supostas conexões com igrejas estrangeiras. As detecções ocorreram em junho de 2024 nas cidades de Varamin e Pishva, e os fiéis foram levados à Prisão de Evin, conhecida por abrigar presos políticos.

Os condenados, entre eles Hessamuddin Mohammad Junaidi e Abolfazl Ahmadzadeh-Khajani, receberam penas severas, incluindo sete anos e meio de prisão por “atividade de propaganda contrária à lei islâmica” e mais sete meses por “propaganda contra o sistema”. Um dos réus, Morteza Faghanpour-Saasi, também foi condenado a 17 meses adicionais por ofensas ao Líder Supremo do Irã. Relatos indicam que os detidos foram pressionados a renunciar à sua fé em troca de penas mais brandas, e Morteza teria sido submetido a tortura durante os interrogatórios.

Nova Acusação

Além da condenação atual, o tribunal determinou que os cinco cristãos compareçam novamente em outubro para responder a uma nova acusação de “insultar valores sagrados do Islã”. Essa acusação está relacionada a uma reunião virtual via Zoom, na qual participaram de declarações consideradas ofensivas pela República Islâmica.

O Irã ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2025, da Missão Portas Abertas, que destaca os países mais violentos para os cristãos. Organizações de direitos humanos denunciam a perseguição sistemática a cristãos de língua farsi, que são frequentemente vistos como “apóstatas” e inimigos do Estado.

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