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Jovens marroquinos retomam protestos para que Mohamed VI atenda reivindicações

GenZ 212 protesta diante do Parlamento de Rabat; o rei Mohamed VI fará discurso de abertura e o movimento suspende concentrações, com boicote à Afriquia Gas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Concentración de jóvenes marroquíes, este jueves ante la sede del Parlamento en Rabat.
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  • Jovens marroquinos, organizados pelo movimento GenZ 212, reiniciaram protestos em Rabat e em outras cidades, exigindo liberdade para detidos, melhoria na saúde e na educação públicas e combate à corrupção; após semanas de mobilização, ocorreram três mortes, centenas de feridos e mais de 100 encarcerados, aumentando a pressão sobre o rei Mohamed VI.
  • Na quinta-feira, manifestantes se reuniram em frente ao parlamento, com a expectativa de discurso do rei; cartazes diziam “Liberdade para os detidos” e “Educação pública”; a estudante de medicina de 19 anos Fátima destacou a importância de investimentos na saúde.
  • GenZ 212 planeja suspender as concentrações como sinal de respeito ao rei, afirmando que a medida não representa retrocesso, mas demonstra responsabilidade cívica; o grupo também anunciou boicote à empresa Afriquia Gas.
  • A cobertura da mídia oficial criticou a estratégia de comunicação do governo durante as mobilizações; o jornal Le Matin questionou a atuação do ministro da comunicação, Mustafá Baitas.
  • Os protestos ganham força entre jovens até 30 anos; há condenação de um jovem a 10 anos de prisão por participação nos atos de violência; um grupo de advogados se mobiliza para oferecer defesa gratuita aos jovens detidos.

Jovens marroquinos, organizados pelo movimento GenZ 212, reiniciaram protestos em várias cidades, incluindo Rabat, exigindo liberdade para detidos, melhorias na saúde e educação públicas, além de medidas contra a corrupção. As manifestações ocorrem após semanas de mobilização, que resultaram em três mortes, centenas de feridos e mais de 100 encarcerados. A pressão sobre o rei Mohamed VI aumentou, levando a expectativa por um discurso em resposta às demandas populares.

Na quinta-feira, manifestantes se reuniram em frente ao parlamento, onde o rei deve se pronunciar. Os jovens carregavam cartazes com frases como “Liberdade para os detidos” e “Educação pública”, reafirmando suas reivindicações. Fátima, estudante de medicina de 19 anos, destacou a importância de investimentos na saúde, questionando o futuro de sua profissão sem melhorias nos hospitais.

Mobilização e Respeito

O movimento GenZ 212, que conquistou visibilidade rapidamente, planeja suspender as concentrações em sinal de respeito ao rei. Em comunicado, afirmaram que essa decisão não representa um retrocesso nas reivindicações, mas sim uma demonstração de responsabilidade cívica. Além disso, o grupo anunciou um boicote à empresa Afriquia Gas, uma das principais redes de abastecimento do país.

A cobertura da mídia oficial criticou a estratégia de comunicação do governo durante as mobilizações. O jornal Le Matin questionou a atuação do ministro Mustafá Baitas, responsável pela comunicação do gabinete. Os protestos, que ganharam força entre jovens de até 30 anos, refletem um descontentamento crescente com a situação social e econômica no Marrocos.

A expectativa pelo discurso do rei é alta, especialmente após a condenação de um jovem a 10 anos de prisão por sua participação em protestos que resultaram em violência. Enquanto isso, um grupo de advogados se mobiliza para oferecer defesa gratuita aos jovens detidos. A situação continua a evoluir, com os manifestantes determinados a fazer suas vozes serem ouvidas.

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