- No último dia 13, a Gazeta do Povo informou a prisão de pelo menos 30 pastores e líderes da Igreja Zion na China, gerando repercussão sobre a perseguição religiosa.
- O deputado Jefferson Campos, na Câmara, cobrou do Itamaraty e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) uma posição oficial e pediu diálogo com Pequim.
- Entre os detidos está Ezra Jin Mingri, fundador da Zion Church; as prisões ocorreram em várias províncias e representam a mais ampla repressão a igrejas não registradas desde 2018.
- Campos afirmou que as ações violam a liberdade religiosa, direito previsto na Declaração Universal de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.
- A repercussão internacional incluiu condenação de Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, e reforçou o pedido de libertação; o deputado também enviou ofícios ao Itamaraty e à CREDN solicitando posição oficial, em meio a relatos de demolições de templos e censura de Bíblias.
No último dia 13, a Gazeta do Povo noticiou a prisão de pelo menos 30 pastores e líderes da Igreja Zion na China, gerando repercussão nas discussões sobre perseguição religiosa. O deputado Jefferson Campos, em pronunciamento na Câmara dos Deputados, cobrou do Itamaraty e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) uma posição oficial sobre essa situação. O parlamentar, que também é pastor, destacou a necessidade de diálogo com o governo chinês.
As prisões ocorreram em várias províncias e foram classificadas como a mais ampla repressão a igrejas não registradas desde 2018. Dentre os detidos, está o pastor Ezra Jin Mingri, fundador da Zion Church, que enfrenta a acusação de “uso ilegal de redes de informação”. Segundo Campos, essas ações violam a liberdade religiosa, um direito garantido pela Declaração Universal de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.
Repercussão Internacional
A prisão dos líderes religiosos não apenas mobilizou autoridades brasileiras, mas também gerou reações internacionais. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, condenou as detenções e pediu a libertação imediata dos religiosos, enfatizando a hostilidade do Partido Comunista Chinês em relação a cristãos que não se submetem ao controle estatal.
O deputado Jefferson Campos ressaltou que o Brasil, sendo uma nação de maioria cristã, deve agir com firmeza diante de violações de direitos humanos. Ele enviou ofícios ao Itamaraty e à CREDN, solicitando um posicionamento oficial sobre os abusos enfrentados pelos cristãos na China. A situação evidencia um cenário de crescente repressão religiosa, com demolições de templos e censura de Bíblias, visando enfraquecer a influência de congregações independentes.