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Estados Unidos ataca outra suposta lancha de narcotraficantes no Caribe

EUA promovem novo ataque contra narcolancha no Caribe; sobrevivem alguns tripulantes, sexta operação contra embarcações venezuelanas, sugerindo escalada

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, participa en un acto del Día de la Resistencia Indígena este domingo, en Caracas (Venezuela).
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  • O Exército dos Estados Unidos realizou novo ataque contra uma suposta narcolancha em águas do Caribe, conforme confirmado à Reuters, marcando a sexta operação militar contra embarcações venezuelanas desde setembro e aumentando as tensões entre os dois países.
  • Diferentemente de ações anteriores, que resultaram na morte de civis sem julgamento, alguns tripulantes sobreviveram nesta ocasião, mas identidades e números não foram divulgados. Ao menos 27 civis já morreram em ações contra embarcações acusadas de transportar drogas da Venezuela aos Estados Unidos.
  • A administração de Donald Trump intensificou a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro, classificando o Grupo Cártel de los Soles como organização terrorista e oferecendo 50 milhões de dólares por informações que levem à prisão de Maduro.
  • As operações são apresentadas como parte de uma guerra contra o tráfico de drogas, embora haja críticas sobre possível objetivo de mudança de regime; o Washington Post destacou movimentos militares perto da costa venezuelana, com helicópteros de ataque próximos a plataformas de petróleo, sugerindo possível expansão para ações terrestres.
  • A escalada gerou críticas de senadores de ambos os partidos sobre a legalidade das ações sem autorização do Congresso; Trump defende as ações, afirmando que a Venezuela é um centro do tráfico para os Estados Unidos, com desdobramentos esperados nas próximas semanas.

O Exército dos Estados Unidos realizou um novo ataque contra uma suposta narcolancha em águas do Caribe, conforme confirmado por um funcionário à Reuters. Este evento marca a sexta operação militar dos EUA contra embarcações venezuelanas desde setembro, levantando preocupações sobre uma possível escalada das tensões entre os dois países.

Diferentemente das operações anteriores, que resultaram na morte de civis sem julgamento, desta vez alguns tripulantes sobreviveram, embora suas identidades e o número exato não tenham sido divulgados. Desde o início de sua campanha, o governo americano já contabiliza ao menos 27 civis mortos em ações que têm como alvo embarcações acusadas de transportar drogas da Venezuela para os Estados Unidos.

Contexto das Operações

A administração de Donald Trump intensificou a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro, classificando grupos como o Cártel de los Soles como organizações terroristas. Trump ofereceu uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à prisão de Maduro, que ele considera o líder de um “narcoestado”. As operações militares têm sido justificadas como parte de uma “guerra” contra o tráfico de drogas, embora críticos argumentem que essa estratégia esconde um intento de mudança de regime.

Recentemente, o Washington Post destacou movimentos militares dos EUA próximos à costa venezuelana, sugerindo uma possível ampliação das ações, que agora podem incluir operações em terra. Helicópteros de ataque foram vistos em áreas próximas a plataformas de petróleo, indicando uma preparação para missões mais agressivas.

Reações e Implicações

A escalada militar dos EUA no Caribe gerou críticas entre senadores de ambos os partidos, que questionam a legalidade das operações sem autorização do Congresso. O presidente Trump defendeu suas ações, alegando que a Venezuela está “esvaziando suas prisões” e que o país é um ponto chave para o tráfico de drogas que chega aos Estados Unidos. Essa situação continua a ser monitorada, com desdobramentos esperados nas próximas semanas.

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