- Mais de 400 ex-diplomatas e figuras proeminentes da Europa assinaram um comunicado pedindo à União Europeia que não reduza a pressão sobre Israel, mesmo diante da trégua entre Hamas e o governo israelense; entre os signatários estão Josep Borrell e Margot Wallström.
- O documento sustenta que a situação humanitária em Gaza exige manter a possibilidade de sanções contra o governo de Benjamin Netanyahu.
- A declaração ocorre à véspera de reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE, na segunda-feira, em Luxemburgo, para discutir a crise no Oriente Médio e o plano de paz dos Estados Unidos.
- Fontes diplomáticas apontam preocupação com a falta de entusiasmo entre membros para aplicar sanções, conforme sugerido anteriormente pela Comissão Europeia.
- Alemanha, Áustria e Hungria resistem a novas medidas, dificultando decisões; organizações civis como Human Rights Watch e Oxfam dizem que a resposta da UE será um teste de credibilidade política e moral.
Mais de 400 ex-diplomatas e figuras proeminentes da Europa assinaram um comunicado pedindo à União Europeia que não diminua a pressão sobre Israel, mesmo diante da recente trégua entre Hamas e o governo israelense. Entre os signatários estão nomes como o espanhol Josep Borrell e a sueca Margot Wallström. O documento destaca que a situação humanitária em Gaza exige que a UE mantenha a possibilidade de sanções contra o governo de Benjamin Netanyahu.
A declaração surge em um momento crítico, com uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE marcada para segunda-feira, em Luxemburgo. O encontro deverá discutir a atual situação no Oriente Médio, além do plano de paz proposto pelos Estados Unidos. Fontes diplomáticas revelam que há uma crescente preocupação com a falta de entusiasmo entre os países membros para implementar sanções previamente sugeridas pela Comissão Europeia.
Pressão contínua
Embora alguns Estados insistam na necessidade de manter as propostas de sanções, a resistência de países como Alemanha, Áustria e Hungria dificulta a aprovação de novas medidas. A falta de apoio tem levado alguns a considerar essas sanções como uma distração, priorizando a reconstrução de Gaza. No entanto, o comunicado enfatiza que a UE deve agir robustamente contra extremistas de ambos os lados, que comprometem a paz e a criação de um futuro Estado palestino.
Borrell e outros ex-altos funcionários argumentam que a União deve usar todos os meios disponíveis para pressionar Israel a encerrar sua ocupação de Gaza e Cisjordânia. Organizações civis como Human Rights Watch e Oxfam também se manifestaram, afirmando que a resposta da UE neste momento será um teste crucial de sua credibilidade política e moral.
A pressão da comunidade internacional continua a ser um tema central na discussão sobre a situação em Gaza, e a próxima reunião da UE poderá definir os próximos passos em relação à crise humanitária e as possíveis sanções contra Israel.