- O pastor Pavel Shreider, 65 anos, está preso no Quirguistão cumprindo três anos de pena por supostamente incitar inimizades religiosas.
- Familiares identificaram danos cerebrais e ele foi transferido para a ala médica do presídio, com diagnósticos médicos confirmando as lesões.
- A possibilidade de tortura é discutida, já que há relatos de agressões por policiais durante a prisão em novembro de 2024, incluindo estrangulamento com sacos plásticos e uso de tasers, sem responsabilização até o momento; a organização Forum 18 informou que policiais negaram envolvimento.
- Em julho, membros das Nações Unidas expressaram preocupação ao governo do Quirguistão, pedindo esclarecimentos sobre o tratamento a prisioneiros, mas o governo não respondeu especificamente ao caso; testemunhas afirmam ter visto agentes da polícia secreta agredindo Shreider e outros detentos.
- O caso evidencia o ambiente hostil aos cristãos no Quirguistão, onde a igreja foi banida e há falta de transparência e de responsabilização em casos de tortura, levantando questões sobre direitos humanos na região.
O pastor Pavel Shreider, de 65 anos, está preso no Quirguistão e cumpre uma pena de três anos por supostamente incitar inimizades religiosas. No entanto, sua situação se agravou após a detecção de danos cerebrais, levando à sua transferência para a ala médica do presídio. A mudança ocorreu após familiares perceberem a deterioração de sua saúde, com diagnósticos médicos confirmando as lesões.
A possibilidade de tortura é uma preocupação crescente, uma vez que o pastor teria sido agredido por policiais durante sua prisão em novembro de 2024. Relatos indicam que ele foi submetido a estrangulamento com sacos plásticos e uso de tasers, mas até agora não houve responsabilização pelos atos de violência. A organização Forum 18, que investiga a situação, informou que os policiais negaram qualquer envolvimento em tortura.
Preocupação Internacional
A situação de Shreider suscita preocupações internacionais. Em julho, membros das Nações Unidas manifestaram sua inquietação ao governo do Quirguistão, pedindo esclarecimentos sobre o tratamento dispensado a prisioneiros. Apesar disso, o governo não respondeu especificamente sobre o caso do pastor. Testemunhas afirmam ter visto agentes da polícia secreta agredindo Shreider e outros detentos, aumentando as preocupações sobre a violação dos direitos humanos no país.
A condição de Pavel Shreider é um reflexo do ambiente hostil enfrentado por cristãos no Quirguistão, onde sua igreja foi banida e não há evidências concretas que sustentem as acusações contra ele. A falta de transparência e a impunidade em casos de tortura permanecem como desafios críticos para a proteção dos direitos humanos na região.