- A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do secretário-geral António Guterres, alertou sobre alto risco de guerras comerciais motivadas por bens de consumo, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) em Genebra, em 22 de outubro de 2025.
- O alerta aponta que as tensões comerciais estão aumentando e há impactos de tarifas elevadas na economia global; o sistema de comércio baseado em regras pode entrar em desordem.
- Guterres enfatizou que os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados, destacando a urgência de ações contra o colapso climático.
- O chefe da ONU pediu que governos integrem alertas climáticos em políticas e orçamentos, ampliem o financiamento de adaptação, incentivem energias renováveis e cumpram as metas de redução de emissões.
- Ele ressaltou ainda que nenhum país está a salvo de desastres naturais e destacou a crescente desinformação e o greenwashing, cobrando ações concretas para mitigar crises climáticas e comerciais.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, fez um alerta sobre o alto risco de guerras comerciais motivadas por bens de consumo. A declaração ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), em Genebra, no dia 22 de outubro de 2025. Guterres ressaltou que as tensões comerciais estão crescendo, em meio a um cenário de altas tarifas que afetam a economia global.
O líder da ONU enfatizou que o sistema de comércio baseado em regras enfrenta um risco significativo de desordem. Ele destacou que as consequências das tensões comerciais podem ser devastadoras, não apenas para a economia, mas também para o meio ambiente. Guterres apontou que os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados, refletindo a urgência de ações contra o colapso climático.
Apelo por Ações Climáticas
Guterres pediu que os governos integrem os alertas sobre a crise climática em suas políticas e orçamentos. Ele fez um apelo para ampliar o financiamento de adaptação às mudanças climáticas, além de promover energias renováveis como solução viável para deter a destruição ambiental. O secretário-geral também mencionou a necessidade de cumprir as metas de redução de emissões, sublinhando que nenhum país está a salvo de desastres naturais, como incêndios e enchentes.
Além disso, Guterres alertou sobre o crescimento da desinformação e do greenwashing, onde empresas e governos tentam parecer ambientalmente responsáveis sem adotar práticas sustentáveis. A ONU continua a pressionar por ações concretas que possam mitigar os impactos das crises climáticas e comerciais.