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Colômbia pede aos EUA parar ataques a barcos suspeitos de tráfico de drogas

Nova rodada de ataques anunciada por Pete Hegseth atinge barcos no Pacífico pela primeira vez, elevando para nove o total de ataques e pelo menos cinco mortos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Fishing boats moored as fishers express concern over US government strikes against boats, in Santa Marta, Colombia, on Monday. Photograph: Tomas Diaz/Reuters
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  • Colômbia e Estados Unidos intensificam ações contra barcos suspeitos de narcotráfico, totalizando 9 ataques desde o início de setembro, com pelo menos 37 mortos.
  • O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, informou o primeiro ataque no Pacífico, aumentando o total de ataques para 9.
  • Governo colombiano condena as operações, chamando-as de assassinato; o presidente Gustavo Petro afirmou que a estratégia viola normas internacionais e pediu que Washington interrompa os ataques.
  • Críticos questionam a legalidade das ações; a analista Elizabeth Dickinson, do International Crisis Group, disse que o foco inicial na Venezuela se amplia para outras áreas, elevando tensões regionais.
  • A presidente do México, Claudia Sheinbaum, também se manifestou contra os ataques, lembrando que existem leis internacionais que regem atividades em águas internacionais.

Colômbia e Estados Unidos intensificam ações contra barcos suspeitos de narcotráfico, resultando em uma nova rodada de ataques. Desde o início de setembro, foram realizados nove ataques que já deixaram pelo menos 37 mortos. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou recentemente o primeiro ataque no Pacífico, aumentando a tensão na região.

O governo colombiano condenou as operações, chamando-as de “assassinato”. O presidente Gustavo Petro declarou que a estratégia dos EUA viola normas internacionais. A Colômbia solicitou a Washington que cesse os ataques, destacando que a campanha tem gerado um clima de incerteza e temor entre os pescadores locais.

Tensão Diplomática

As ações dos EUA têm sido justificadas como parte de uma estratégia de combate ao narcotráfico, especialmente contra cartéis operando na Venezuela. No entanto, especialistas questionam a legalidade das operações. A analista Elizabeth Dickinson, do International Crisis Group, afirmou que o foco inicial na Venezuela está se expandindo para outras áreas, aumentando as tensões entre os países.

Além disso, as críticas não se limitam à Colômbia. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, também se manifestou contra os ataques, ressaltando que existem leis internacionais que regulam a abordagem a atividades ilegais em águas internacionais.

Consequências Regionais

Os ataques têm implicações significativas para as relações entre os EUA e a Colômbia, que historicamente foram aliados próximos. Em 2023, os EUA forneceram mais de 740 milhões de dólares em ajuda ao país. No entanto, as operações militares, que incluem a presença de destróieres e aviões de combate, aumentam a preocupação sobre a escalada do conflito.

Enquanto os EUA enfrentam uma crise de overdose em seu território, a Colômbia, maior produtora de cocaína do mundo, continua a ser um ponto crucial no tráfico de drogas, com o narcotráfico se expandindo por diversas rotas na região. As operações recentes podem não afetar significativamente as organizações criminosas, segundo especialistas, que destacam que os alvos são, em sua maioria, traficantes de baixo nível.

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