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EUA ampliam ataques extrajudiciais contra narcolanchas no Pacífico

EUA mantêm campanha extrajudicial: oitavo ataque, frente à costa colombiana no Pacífico, com duas ou três vítimas; total chega a 34, ainda sem confirmação

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Iker Seisdedos
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  • A campanha dos EUA contra embarcações civis ligadas ao narcotráfico ganhou um novo ataque no Pacífico, frente à costa colombiana, elevando o total para oito ataques desde setembro e ao menos 34 vítimas; a confirmação oficial ainda não foi divulgada.
  • O ataque mais recente ocorreu em águas internacionais e deixou duas a três pessoas mortas, segundo informações da CBS que citou fontes anônimas.
  • As operações, autorizadas pelo ex-presidente Donald Trump,ocorrem sem aprovação do Congresso, amparadas por legislação dos anos setenta.
  • O secretário de Defesa, Pete Hegseth, informou que o ataque anterior foi dirigido a uma embarcação supostamente vinculada ao Exército de Libertação Nacional, classificado como terrorista pelos EUA.
  • Desde o início, Estados Unidos mobilizaram cerca de 10 mil tropas e uma frota de navios de guerra, incluindo um submarino nuclear, sob a justificativa de combater tráfico de drogas em conflito armado não internacional; críticos questionam a legalidade das intervenções.

A campanha militar dos Estados Unidos contra embarcações civis supostamente ligadas ao narcotráfico se intensificou, com um novo ataque registrado no Pacífico, frente à costa colombiana. Este é o oitavo ataque desde setembro, elevando o total de vítimas para pelo menos 34. A confirmação oficial sobre o número de vítimas ainda não foi divulgada.

O ataque mais recente, que ocorreu em águas internacionais, resultou na morte de duas a três pessoas. A informação foi divulgada pela CBS, que citou fontes anônimas. As operações, autorizadas pelo ex-presidente Donald Trump, têm sido alvo de controvérsia, uma vez que são realizadas sem a aprovação do Congresso, amparadas por uma legislação dos anos 70.

Contexto das Operações

As operações têm como alvo embarcações associadas ao narcotráfico, com a justificativa de que o tráfico de drogas representa uma ameaça significativa à segurança nacional dos EUA. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, informou que o ataque anterior foi direcionado a uma embarcação supostamente vinculada ao Exército de Libertação Nacional, considerado uma organização terrorista pelos EUA.

Desde o início da campanha, os militares americanos mobilizaram uma força considerável, incluindo 10 mil tropas e uma frota de navios de guerra, entre eles um submarino nuclear. A administração Trump argumenta que os narcotraficantes estão envolvidos em um “conflito armado não internacional”, o que permite a realização dessas operações.

Reações e Implicações

Senadores de ambos os partidos expressaram preocupação com a extensão das operações, questionando a legalidade das intervenções sem a autorização do Congresso. A estratégia tem gerado debate sobre o uso de força militar contra organizações criminosas, em vez de nações soberanas.

As autoridades ainda não apresentaram provas concretas sobre a carga das embarcações atacadas ou sobre a identidade dos tripulantes. A pena de morte, embora legal em muitos estados, não é aplicada a casos de tráfico de drogas sem um devido processo judicial.

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