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Ex-secretário de Trump afirma que Venezuela enviou dinheiro sujo ao Brasil

Senado dos EUA ouve Billingslea: dinheiro venezuelano financiou campanhas de esquerda na América Latina, incluindo o Brasil, com possível documentação inédita sobre redes chavistas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Marshall Billingslea, ex-secretário adjunto sobre Financiamento do Terrorismo do Departamento do Tesouro dos EUA, em imagem de 2019 (Foto: Lenin Nolly/EFE)
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  • Em audiência no Senado dos EUA na terça-feira, 21 de outubro, Marshall Billingslea afirmou que dinheiro venezuelano considerado corrupto financiou campanhas políticas na América Latina, incluindo o Brasil, citando Gustavo Petro na Colômbia e sugerindo vínculos com México e outros países.
  • Ele destacou que o regime de Hugo Chávez e de Nicolás Maduro apoiou líderes de esquerda na região e disse que, caso a democracia seja restaurada na Venezuela, esse dinheiro de subversão poderia secar.
  • Billingslea mencionou a possibilidade de o ex-general Hugo Armando Carvajal, conhecido como Pollo, colaborar com autoridades dos EUA, entregando documentação sobre redes de financiamento do chavismo.
  • Carvajal, que chefiou a inteligência militar na era de Chávez, já havia alegado, em 2021, em carta à Justiça da Espanha, que Chávez e Maduro financiaram ilegalmente partidos e políticos de esquerda, citando Lula e Petro; a assessoria de Lula negou irregularidades.
  • As declarações reacendem o debate sobre a influência venezuelana na política da região; Lula e os citados negam envolvimento, e investigações sobre financiamentos suspeitos continuam.

Um ex-alto funcionário do governo dos Estados Unidos, Marshall Billingslea, afirmou que a Venezuela teria enviado dinheiro “corrupto e sujo” a campanhas políticas na América Latina, incluindo o Brasil. A declaração ocorreu durante uma audiência no Senado dos EUA sobre controle internacional de narcóticos, realizada na terça-feira, 21 de outubro.

Billingslea, que foi secretário adjunto sobre Financiamento do Terrorismo, destacou que o regime venezuelano, sob Hugo Chávez e Nicolás Maduro, financiou campanhas de líderes de esquerda na região. Ele mencionou especificamente o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e indicou que esse fluxo de recursos se estendia a outros países, como o México e o Brasil. “Assim que a democracia for restaurada na Venezuela, todo esse dinheiro de subversão vai secar”, afirmou.

Documentação Inédita

Além das acusações, Billingslea mencionou a possibilidade de que o ex-general venezuelano Hugo Armando Carvajal, conhecido como “Pollo”, colabore com as autoridades dos EUA. Carvajal, que foi chefe da inteligência militar durante o governo de Chávez, deve entregar documentação que revela redes de financiamento do chavismo. Essas informações podem incluir detalhes sobre como o dinheiro teria beneficiado movimentos de esquerda na América Latina e na Espanha.

Em 2021, Carvajal já havia alegado, em uma carta à Justiça da Espanha, que os regimes de Chávez e Maduro financiaram ilegalmente partidos e políticos de esquerda, mencionando Lula e Petro entre os supostos beneficiários. A assessoria de Lula negou qualquer irregularidade, afirmando que suas contas foram amplamente investigadas sem encontrar indícios de ilegalidade.

Repercussões e Negativas

As declarações de Billingslea e as informações sobre Carvajal reascendem o debate sobre a influência do regime venezuelano nas políticas da América Latina. Lula e outros citados têm negado envolvimento em práticas ilícitas. A situação evidencia a complexidade das relações políticas na região e a persistência de investigações sobre financiamentos suspeitos.

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