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Lula critica o ex-presidente dos Estados Unidos ao afirmar que traficantes são vítimas de usuários de drogas

Lula afirma que traficantes são vítimas dos usuários, defende consumo interno, prisão conforme a lei e sinaliza diálogo com Trump em Kuala Lumpur

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Lula contesta a política de Trump no combate ao narcotráfico, defendendo que traficantes são vítimas de usuários. Ele condena operações militares dos EUA - Ricardo Stuckert/PR/Agência Brasil
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  • Presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a política de combate ao narcotráfico de Donald Trump durante coletiva em Jacarta, Indonésia.
  • Disse que traficantes são vítimas dos usuários e que o foco deve ser o consumo interno, não ações militares na região.
  • Afirmou que operações militares, especialmente no Mar do Caribe, são inadequadas e podem desestabilizar a região e fortalecer a diáspora venezuelana; defesa da prisão e julgamento conforme a lei.
  • Enfatizou que vai discutir o tema com Trump em reunião marcada para 26 de outubro, em Kuala Lumpur, Malásia, defendendo soberania territorial e cooperação entre polícias e Ministérios da Justiça dos países da região.
  • Rejeitou a comparação entre narcotraficantes e grupos terroristas feita por Trump, dizendo que as discussões devem respeitar autodeterminação e soberania das nações.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a política de combate ao narcotráfico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma coletiva em Jacarta, na Indonésia. Lula afirmou que traficantes são vítimas dos usuários de drogas e defendeu que o foco deve ser o consumo interno, ao invés de ações militares na América Latina.

O petista ressaltou que as operações militares promovidas por Trump, especialmente no Mar do Caribe, são inadequadas. Ele alertou que essas ações podem desestabilizar a região e fortalecer a diáspora venezuelana. Em sua visão, o combate ao narcotráfico deve priorizar a prisão e julgamento dos envolvidos, conforme a legislação, e não a militarização do problema.

Diálogo com Trump

Lula também anunciou que pretende discutir essas questões com Trump em uma reunião marcada para o dia 26 de outubro em Kuala Lumpur, Malásia. O presidente brasileiro enfatizou que a soberania territorial deve ser respeitada e que a abordagem militar não é a solução. Ele sugeriu que os Estados Unidos deveriam se concentrar em colaborar com as polícias e Ministérios da Justiça dos países da região, promovendo ações conjuntas.

O governo brasileiro rejeita a comparação feita por Trump entre narcotraficantes e grupos terroristas, como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Para Lula, é fundamental que as discussões sobre a política de drogas sejam pautadas pelo respeito à autodeterminação dos povos e à soberania das nações.

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