- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a política de combate ao narcotráfico de Donald Trump durante coletiva em Jacarta, Indonésia.
- Disse que traficantes são vítimas dos usuários e que o foco deve ser o consumo interno, não ações militares na região.
- Afirmou que operações militares, especialmente no Mar do Caribe, são inadequadas e podem desestabilizar a região e fortalecer a diáspora venezuelana; defesa da prisão e julgamento conforme a lei.
- Enfatizou que vai discutir o tema com Trump em reunião marcada para 26 de outubro, em Kuala Lumpur, Malásia, defendendo soberania territorial e cooperação entre polícias e Ministérios da Justiça dos países da região.
- Rejeitou a comparação entre narcotraficantes e grupos terroristas feita por Trump, dizendo que as discussões devem respeitar autodeterminação e soberania das nações.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a política de combate ao narcotráfico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma coletiva em Jacarta, na Indonésia. Lula afirmou que traficantes são vítimas dos usuários de drogas e defendeu que o foco deve ser o consumo interno, ao invés de ações militares na América Latina.
O petista ressaltou que as operações militares promovidas por Trump, especialmente no Mar do Caribe, são inadequadas. Ele alertou que essas ações podem desestabilizar a região e fortalecer a diáspora venezuelana. Em sua visão, o combate ao narcotráfico deve priorizar a prisão e julgamento dos envolvidos, conforme a legislação, e não a militarização do problema.
Diálogo com Trump
Lula também anunciou que pretende discutir essas questões com Trump em uma reunião marcada para o dia 26 de outubro em Kuala Lumpur, Malásia. O presidente brasileiro enfatizou que a soberania territorial deve ser respeitada e que a abordagem militar não é a solução. Ele sugeriu que os Estados Unidos deveriam se concentrar em colaborar com as polícias e Ministérios da Justiça dos países da região, promovendo ações conjuntas.
O governo brasileiro rejeita a comparação feita por Trump entre narcotraficantes e grupos terroristas, como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Para Lula, é fundamental que as discussões sobre a política de drogas sejam pautadas pelo respeito à autodeterminação dos povos e à soberania das nações.