- Putin alertou que alto preço do petróleo poderia levar o presidente dos EUA, Donald Trump, a reverter sanções impostas ao Kremlin, em meio a tensões após a invasão da Ucrânia e à importância da Rússia no equilíbrio energético.
- O presidente russo fez críticas suaves às sanções americanas, dizendo que nenhum país deve agir sob pressão e diminuindo o impacto das restrições contra Rosneft e Lukoil, ainda que reconheça perdas para a economia russa.
- Índia e China sinalizaram possibilidade de suspender importações de petróleo russo, o que pode agravar a situação energética global.
- Putin comentou que diálogo mais construtivo com os EUA seria possível se as sanções fossem aliviadas, destacando áreas de cooperação entre as duas nações.
- O Kremlin manteve linha dura em relação à Ucrânia: uso de mísseis de longo alcance por Kiev provocaria resposta severa, e a situação envolve a administração Trump, que afirmou não ter autorizado ataques ucranianos dentro da Rússia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou sobre a possibilidade de um aumento significativo no preço do petróleo, o que poderia levar o presidente dos EUA, Donald Trump, a reconsiderar as sanções impostas ao Kremlin. A declaração foi feita em um momento de crescente tensão entre os dois países, especialmente após a invasão da Ucrânia. Putin enfatizou que a continuidade dessas sanções não é benéfica nem para os EUA, nem para a economia global, destacando a importância da Rússia no equilíbrio energético.
Putin também fez críticas sutis às sanções americanas, afirmando que nenhum país deve agir sob pressão. Ele minimizou o impacto das restrições contra gigantes do petróleo como Rosneft e Lukoil, assegurando que a economia russa está em boa forma, embora reconheça algumas perdas. Recentemente, a Índia e a China indicaram que podem suspender as importações de petróleo russo, o que pode agravar ainda mais a situação.
Relações EUA-Rússia
O presidente russo sugeriu que um diálogo mais construtivo poderia ser possível se as sanções fossem aliviadas. Ele mencionou que ambos os países têm áreas de cooperação que poderiam ser exploradas. Além disso, Putin reafirmou uma linha dura em relação à Ucrânia, avisando que qualquer uso de mísseis de longo alcance por Kiev resultaria em uma resposta muito severa.
A situação é complexa, com a administração Trump afirmando que não autorizou ataques ucranianos dentro da Rússia, apesar da transferência de autoridade para apoiar tais ações ao comando europeu dos EUA. A escalada das tensões continua a ser um tema central nas relações internacionais, com implicações diretas para o mercado energético e a segurança global.