- Lula vai se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcado para o próximo domingo, 26, na Malásia, com foco em contestar as tarifas de cinquenta por cento sobre produtos brasileiros e defender o fim das sanções a autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF).
- Em coletiva na Indonésia, o presidente brasileiro disse que as tarifas são injustas e sem fundamento, citando um superávit de quatrocentos e dez bilhões de dólares em quinze anos com o Brasil.
- Lula também pretende questionar as sanções, consideradas infundadas, argumentando que punir ministros do STF não reflete a realidade dos direitos humanos no Brasil.
- A reunião deve discutir diversos temas, incluindo Gaza, Ucrânia, Venezuela e materiais estratégicos, sem veto a assuntos.
- A expectativa é de que o encontro ajude a restabelecer uma relação civilizatória com os Estados Unidos, ocorrendo após a participação de ambos na cúpula da ASEAN, conforme otimismo do presidente.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que priorizará dois temas na reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcada para o próximo domingo, 26, na Malásia. Lula pretende contestar as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e defender o fim das sanções impostas a autoridades brasileiras, especialmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante uma coletiva de imprensa na Indonésia, Lula expressou sua intenção de demonstrar que as tarifas impostas são injustas e sem fundamento. “Os Estados Unidos têm um superávit de 410 bilhões de dólares em 15 anos com o Brasil”, destacou, reforçando que as taxações não se sustentam. Além disso, o presidente brasileiro pretende abordar as sanções, que considera infundadas, argumentando que a punição aos ministros do STF não reflete a realidade dos direitos humanos no Brasil.
Temas da Reunião
Lula também mencionou que a reunião será uma oportunidade para discutir uma variedade de assuntos, incluindo questões internacionais como a situação em Gaza e na Ucrânia, além de temas relacionados à Venezuela e materiais estratégicos. “Não existe veto a nenhum assunto”, afirmou, enfatizando que o encontro será aberto e livre para diálogo.
O presidente acredita que a conversa pode ser produtiva e que é possível restabelecer uma relação civilizatória com os EUA. Embora a reunião ainda não tenha sido oficialmente confirmada, a expectativa é que ocorra após a participação dos líderes na cúpula da ASEAN. Lula se mostra otimista quanto ao sucesso do encontro, ressaltando a importância da negociação e da relação humana.