- Lula e Donald Trump iniciaram negociações para remover tarifas de até 50% e sanções sob a Lei Magnitsky, que afetam as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
- O encontro ocorreu no último domingo, dia 26, na Malásia, durante a cúpula da ASEAN, com objetivo de definir cronograma e possível conclusão em semanas.
- Lula descreveu a conversa como franca e construtiva; as equipes econômicas iniciarão as tratativas imediatamente, com a presença do chanceler Mauro Vieira.
- A delegação dos EUA incluiu o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o secretário de Estado, Marco Rubio; a reunião durou cerca de 45 minutos e foi classificada como muito positiva.
- A pauta prevê ainda a liberação de punições financeiras ao ministro Alexandre de Moraes; não houve discussão sobre Jair Bolsonaro na reunião, segundo o Ministério.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciaram negociações para remover tarifas e sanções que impactam as relações comerciais entre os dois países. O encontro ocorreu no último domingo (26) na Malásia, durante a cúpula da ASEAN. As discussões visam estabelecer um cronograma para a retirada de tarifas que chegam a 50% sobre produtos brasileiros e a suspensão de sanções aplicadas sob a Lei Magnitsky.
Lula descreveu a conversa como “franca e construtiva”, destacando que as equipes econômicas começarão as tratativas imediatamente. O chanceler Mauro Vieira, presente na reunião, expressou otimismo quanto ao andamento das negociações, prevendo uma conclusão em semanas. A pauta incluiu também a liberação de punições financeiras ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Expectativas e Composição das Delegações
A delegação dos EUA foi composta por altos representantes, incluindo o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o secretário de Estado, Marco Rubio. A conversa, que durou cerca de 45 minutos, foi classificada como “muito positiva e produtiva” por Vieira. Trump, antes do encontro, afirmou que acredita que “bons negócios podem ser feitos para ambos os países”, reforçando a necessidade de um diálogo mais próximo.
As tarifas e sanções impostas anteriormente geraram tensões nas relações Brasil-EUA. O novo diálogo busca destravar essa agenda, promovendo uma cooperação mais pragmática entre os países. A questão do ex-presidente Jair Bolsonaro, frequentemente mencionada por Trump, não foi abordada durante a reunião, segundo o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa.