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Não há vida em Kupiansk mostra o destino de cidades na linha de frente da Ucrânia

Kupiansk enfrenta encurralamento parcial na margem oeste do Oskil; cerca de 600 pessoas sem gás nem eletricidade, evacuações diárias e uso de dutos de gás para atravessar o rio

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Smoke rises from a burning building as firefighters continue to extinguish the fires following Russian attacks on Kupiansk on 6 April 2025. Photograph: Anadolu/Getty Images
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  • Kupiansk, na linha de frente da guerra na Ucrânia, vive situação crítica após mais de dois anos de ataques; a população era de 27 mil antes do conflito e hoje restam cerca de 600 pessoas na margem oeste do rio Oskil, sem gás nem eletricidade, com evacuações diárias.
  • O prefeito Andrii Besedin ressalta encurralamento parcial e agravamento dos esforços russos para tomar a área; não há edifícios intactos e a vida na cidade tornou-se insuportável, com dutos de gás usados para cruzar o rio e drones e redes afiadas usados para dificultar a movimentação inimiga.
  • As forças ucranianas adotam táticas como drones para monitorar o avanço russo e redes cortantes para capturar veículos e soldados; o capitão da 15ª brigada, conhecido como “César”, disse que, apesar das tentativas russas, a brigada manteve posições e avançou em alguns trechos.
  • A cidade, que já foi centro de comércio, agora parece zona de guerra; a destruição é visível e a maioria dos serviços essenciais foi evacuada; moradora Lyubov Lobunets, 77 anos, relatou incêndios e a destruição de sua casa.
  • A crise humanitária é grave: com evacuações em andamento, autoridades locais tentam garantir a segurança dos poucos que permanecem enquanto a guerra transforma a paisagem urbana e reproduz cenários de impacto em outras regiões da Ucrânia.

Kupiansk, na linha de frente da guerra na Ucrânia, enfrenta uma situação crítica após mais de dois anos de intensos ataques. A cidade, que tinha uma população de 27 mil habitantes antes do conflito, agora está praticamente deserta, com apenas cerca de 600 pessoas restantes na margem oeste do rio Oskil. Os moradores enfrentam a falta de gás e eletricidade, além de evacuações diárias em meio a um cenário devastador.

O prefeito de Kupiansk, Andrii Besedin, destacou que a cidade está sob encurralamento parcial e que a situação se agrava com os esforços das tropas russas para capturar a área. Ele afirmou que não há edifícios intactos e que a vida na cidade se tornou insuportável. O uso de dutos de gás para cruzar o rio se tornou uma tática frequente entre os soldados russos, enquanto as forças ucranianas utilizam drones e redes afiadas para dificultar a movimentação inimiga.

Táticas de Combate

As forças ucranianas têm adotado estratégias inovadoras no combate. O uso de drones para monitorar a movimentação russa e a instalação de redes cortantes para capturar veículos e soldados se tornaram práticas comuns. Um capitão da 15ª brigada, conhecido como “César”, relatou que, apesar das tentativas russas de cruzar o Oskil, a brigada conseguiu manter suas posições e até mesmo avançar em algumas áreas.

A cidade de Kupiansk, que já foi um centro de comércio e vida social, agora se assemelha a uma zona de guerra. A destruição é visível em cada esquina, e a maioria dos serviços essenciais foi evacuada. Moradores que ainda permanecem na cidade, como Lyubov Lobunets, de 77 anos, relataram experiências traumáticas, incluindo incêndios e a destruição de suas casas.

Desafios Humanitários

A situação humanitária em Kupiansk é alarmante. Com a evacuação de muitos, a cidade está à beira do colapso. As autoridades locais estão lutando para garantir a segurança dos poucos que ainda permanecem, enquanto a guerra continua a transformar a paisagem urbana em um campo de batalha. A luta pela cidade reflete a realidade angustiante de muitas outras localidades na Ucrânia, onde a vida foi severamente afetada pela guerra.

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