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Donbass sob controle da Ucrânia não quer ser moeda de troca pela paz

Indignação cresce em Kramatorsk e Sloviansk ante propostas de paz que trocam a região; residentes desejam paz, mas podem ficar se o cerco se intensificar

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Edificios bombardeados en la ciudad de Konstiantinovka, el 24 de octubre de 2025.
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  • A região de Donbás permanece sob tensão, com Kramatorsk e Sloviansk sob cerco intenso e ataques russos.
  • A população local apoia o governo de Kiev, enquanto propostas de paz que envolvem Donald Trump e Vladimir Putin provocam indignação entre moradores.
  • Alguns habitantes dizem que, se o cerco se intensificar ou houver cedência, ficarão nas cidades em busca de paz, demonstrando desgaste e resiliência.
  • Em Kramatorsk, a moradora Ludmila, 60 anos, afirma que quer paz e que permaneceria para lutar, destacando a determinação local.
  • As cidades tornaram-se símbolos de resistência, com muitos afirmando que não abandonarão suas raízes e que viver sob bandeira russa não é opção.

A região de Donbás, na Ucrânia, continua a ser um foco de tensão, com as cidades de Kramatorsk e Sloviansk enfrentando um cerco intenso. A população local, que resiste aos ataques russos, expressa forte apoio ao governo de Kiev, mesmo diante de propostas de paz que envolvem figuras como Donald Trump e Vladimir Putin. A situação gerou indignação entre os moradores, que se sentem como potenciais “moeda de troca” nas negociações.

Recentemente, a pressão sobre a região tem aumentado, levando os residentes a manifestar seu descontentamento. Em Kramatorsk, Ludmila, uma moradora de 60 anos, compartilha sua perspectiva: “Sim, eu ficaria. O que eu quero é a paz”. Ela ressalta que, mesmo que a situação se agrave, muitos na cidade preferem permanecer e lutar. A resiliência é evidente, com a população demonstrando um desejo profundo de paz, mas também um compromisso em não ceder ao inimigo.

Resiliência em meio ao cerco

As cidades de Kramatorsk e Sloviansk têm se tornado símbolos de resistência. Apesar da constante ameaça de ataques, a vida continua, e a determinação dos moradores é palpável. Eles reconhecem a gravidade do cerco, mas muitos afirmam que não abandonarão suas raízes. “Viver sob bandeira russa não é uma opção”, afirmam, refletindo o sentimento de que a autonomia e a identidade são mais importantes do que a segurança imediata.

A situação no Donbás destaca a complexidade do conflito, onde a luta por soberania se entrelaça com as negociações de paz. As vozes locais são fundamentais para entender o que realmente está em jogo, e a resistência à ideia de ceder território é um sinal claro de que a população não aceitará ser tratada como um ativo em negociações internacionais.

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