- Lula afirmou que Trump “garantiu” um acordo comercial durante encontro no domingo, 26 de outubro, na Malásia, na cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).
- Em entrevista, o presidente brasileiro disse que o acordo pode chegar “mais rápido do que muita gente pensa” e que a conversa foi positiva, com compromisso de um acordo de “muita boa qualidade”.
- Caso as negociações avancem, Lula cogita fazer uma ligação direta para Trump ainda nesta semana.
- As relações entre Brasil e Estados Unidos seguem tensões comerciais, com tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sanções a autoridades ligadas ao julgamento de Jair Bolsonaro; Lula classificou as ações como incorretas e defendeu o julgamento como justo.
- O presidente brasileiro também mencionou a Venezuela e disse estar à disposição para discutir o tema com Trump, ressaltando a experiência do Brasil na região.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “garantiu” um acordo comercial durante um encontro realizado no domingo, 26 de outubro, na Malásia, durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Em entrevista à imprensa, Lula expressou otimismo, afirmando que o acordo pode ser alcançado “mais rápido do que muita gente pensa”.
Lula destacou que a conversa com Trump foi positiva e que o compromisso do presidente americano é de um acordo de “muita boa qualidade”. O brasileiro acredita que uma solução definitiva entre os dois países pode surgir em poucos dias. Caso as negociações avancem, Lula cogita fazer uma ligação direta para Trump ainda nesta semana.
Tarifas e Críticas
As relações entre Brasil e Estados Unidos têm sido marcadas por tensões, especialmente devido às tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sanções a autoridades do Brasil, relacionadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula classificou essas ações como “incorretas” e defendeu que o julgamento de Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão, foi justo. O presidente brasileiro enfatizou que Bolsonaro é parte do passado político do Brasil, mencionando que Trump deve perceber que “o Bolsonaro era nada, praticamente”.
Além das questões comerciais, Lula se colocou à disposição para discutir a situação da Venezuela com Trump, ressaltando a importância da experiência do Brasil na região. Ele mencionou que levantou o assunto durante a reunião, ressaltando que o Brasil está pronto para ajudar nas relações com o país vizinho.