- O encontro entre Lula e Donald Trump na Malásia, no último domingo, 27 de outubro de 2025, trouxe discussões sobre tarifas, com Trump sinalizando a possível suspensão de tarifas sobre produtos brasileiros e nova reunião marcada para o mesmo dia.
- A Confederação Nacional da Indústria (CNI) chamou o diálogo de avanço concreto, sem garantia de eliminação definitiva das sobretaxas.
- A conversa também abordou a situação de Jair Bolsonaro, com Trump demostrando desconforto em relação às penas que recaem sobre o ex-presidente.
- Na Venezuela, Lula se ofereceu para atuar como mediador entre os EUA e o país, buscando solução pacífica; Trump mostrou interesse em visitar o Brasil em breve.
- Aliados do governo, como Davi Alcolumbre e Motta, elogiaram o encontro, enquanto a oposição criticou a imprensa e Michelle Bolsonaro acusou a esquerda de oportunismo nas igrejas.
O encontro entre os presidentes Lula e Donald Trump na Malásia, ocorrido no último domingo, 27 de outubro de 2025, trouxe à tona importantes discussões sobre tarifas e questões políticas. Durante a reunião, Trump sinalizou a possibilidade de suspensão das tarifas sobre produtos brasileiros, um ponto que pode impactar diretamente a economia nacional. Uma nova reunião para abordar o tema está agendada para o mesmo dia.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou o diálogo um “avanço concreto”, embora a eliminação definitiva das sobretaxas não tenha sido garantida. Além das questões econômicas, a conversa também abordou a situação política de Jair Bolsonaro, com Trump expressando desconforto em relação às penas que recaem sobre o ex-presidente.
Mediação na Venezuela
Um tema sensível discutido foi a crise na Venezuela, onde Lula se ofereceu para atuar como mediador entre os EUA e o país sul-americano. Essa proposta visa buscar uma solução pacífica para a situação, refletindo um papel ativo do Brasil na diplomacia regional. De acordo com fontes próximas, Trump demonstrou interesse em visitar o Brasil em um futuro próximo.
Aliados do governo, como Davi Alcolumbre e Motta, celebraram o encontro, considerando-o um “marco importante” nas relações bilaterais. Contudo, a oposição não deixou de criticar o governo, com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acusando a esquerda de oportunismo político nas igrejas.
Lula, em um tom provocativo, criticou empresários brasileiros por suas queixas excessivas, sugerindo que eles deveriam explorar mais oportunidades de negócios fora do país. Essa declaração gerou reações variadas entre os setores empresariais e a oposição, que continua a monitorar de perto as movimentações do governo.
