- A polícia da Baviera desmantelou rede de falsificação de obras atribuídas a Picasso, Rembrandt, Frida Kahlo, Joan Miró e Amedeo Modigliani, em operação realizada no dia 15 de outubro, com mais de 100 agentes em 11 cidades alemãs, cinco cantões suíços e Liechtenstein; foram apreendidos documentos, celulares, dados na nuvem e obras forjadas.
- O principal suspeito, um homem de 77 anos, foi flagrado tentando vender duas obras como originais de Picasso, incluindo um retrato de Dora Maar, e buscava vender cerca de 20 peças adicionais, incluindo The Syndics, de Rembrandt, por valores elevados.
- As investigações, iniciadas no começo do ano, apontam que o grupo, com cerca de 10 cúmplices, promovia um esquema de fraudes artísticas; entre as peças, havia falsificações atribuídas a Anthony van Dyck e cerâmicas supostamente originais de Picasso, com preços entre €400 mil e €14 milhões.
- O chefe da investigação, Patrick Haggenmüller, disse que a abordagem de um potencial comprador, que desconfiou das negociações feitas de forma incomum, como a venda de obras no porta-malas de um carro, levantou suspeitas sobre a autenticidade.
- Entre os cúmplices detidos durante a operação estavam uma mulher suíça de 84 anos e um homem de 74 anos da Renânia-Palatinado, responsáveis por emitir certificados de autenticidade; eles foram liberados posteriormente, e as investigações seguem para esclarecer a extensão da fraude.
A polícia da Baviera desmantelou uma rede de falsificação de obras de arte que envolvia atribuições fraudulentas a renomados artistas como Pablo Picasso, Rembrandt, Frida Kahlo, Juan Miró e Amadeo Modigliani. A operação, realizada no dia 15 de outubro, contou com mais de 100 agentes que realizaram buscas em 11 cidades alemãs, cinco cantões suíços e Liechtenstein. O principal suspeito, um homem de 77 anos, foi flagrado tentando vender duas obras como originais de Picasso, incluindo um retrato de Dora Maar.
As investigações, iniciadas no começo do ano, revelaram que o grupo, composto por cerca de 10 cúmplices, estava envolvido em um esquema de fraudes artísticas. Durante as buscas, foram apreendidos documentos, celulares, dados na nuvem e diversas obras forjadas. O valor de venda das peças chegava a cifras exorbitantes, como SFr 120 milhões por uma cópia de The Syndics, de Rembrandt, que é originalmente exibida no Rijksmuseum.
Detalhes da Operação
Os agentes da polícia foram alertados por um potencial comprador que ficou desconfiado das negociações, que ocorriam de forma inusitada, como a venda de obras do porta-malas de um carro. O chefe da investigação, Patrick Haggenmüller, declarou que a abordagem do suspeito levantou suspeitas sobre a autenticidade das peças. Além das obras de Picasso, o grupo também oferecia falsificações atribuídas a Anthony van Dyck e cerâmicas que se diziam originais de Picasso, com preços variando entre €400 mil e €14 milhões.
Entre os cúmplices, destacam-se uma mulher suíça de 84 anos e um homem de 74 anos da Renânia-Palatinado, que eram responsáveis por produzir certificados de autenticidade. Ambos foram detidos durante a operação, mas liberados posteriormente. As investigações continuam em andamento, com a polícia buscando esclarecer a extensão da fraude.