Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Hezbolá oscila entre desarmamento e a próxima guerra com Israel

Governo libanês sob pressão dos EUA para desarmar Hezbollah; risco de ações unilaterais de Israel; mortes de Safiedine e Nasralá elevam tensões e deslocamentos

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Hezbolá oscila entre desarmamento e a próxima guerra com Israel
0:00 0:00
  • Hezbolá, fundado em 1982, enfrenta pressão para desarmar, principalmente com o novo governo libanês sob influência dos Estados Unidos.
  • A milícia é vista hoje como possível fonte de conflito com Israel, mesmo após a trégua de novembro de 2024.
  • Israel tem realizado ataques frequentes no Líbano, desrespeitando o cessar-fogo e elevando tensões, com deslocamentos civis contínuos. Recentemente, bombardeios israelenses resultaram na morte de líderes da milícia, Hashem Safiedine e Hasan Nasralá.
  • O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou ao menos 103 civis mortos e cerca de 80.000 pessoas deslocadas desde a trégua.
  • Analistas afirmam que há possibilidade real de uma nova guerra entre Hezbolá e Israel, com a milícia mais preparada e Israel sem surpresa, o que pode ampliar danos à população civil.

Hezbolá, fundado em 1982, enfrenta uma crescente pressão para desarmar, especialmente sob o novo governo libanês, que é influenciado pelos Estados Unidos. A milícia, que se posicionou como defensora da Palestina, agora é vista como uma potencial fonte de conflito com Israel. Desde a trégua de novembro de 2024, as tensões aumentaram, com Israel realizando ataques frequentes no Líbano, desrespeitando o cessar-fogo.

Recentemente, bombardeios israelenses resultaram na morte de líderes da milícia, como Hashem Safiedine e Hasan Nasralá, aumentando a incerteza sobre o futuro da região. O exército israelense alega que suas operações visam neutralizar a ameaça representada por Hezbolá, que se recusa a desarmar. Desde o armistício, Israel supostamente violou a trégua mais de 4.500 vezes, com ataques que deixaram civis entre as vítimas.

Pressão Internacional e Consequências Locais

A pressão dos EUA para desarmar Hezbolá se intensificou, com o governo libanês comprometendo-se a buscar o monopólio estatal das armas. No entanto, a resistência da milícia e a percepção de que a população não pode depender do exército libanês, que é considerado fraco e corrupto, complicam a situação. Muitos libaneses, especialmente os que vivem perto da fronteira, veem Israel como uma ameaça constante.

Os ataques israelenses têm gerado deslocamento em massa. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou que ao menos 103 civis foram mortos desde a trégua, com cerca de 80.000 pessoas deslocadas. A situação humanitária no Líbano se agrava, enquanto a pressão internacional aumenta em busca de um desarmamento que pode não ocorrer sem uma solução política sólida.

O Futuro Incerto

Analistas apontam que a possibilidade de uma nova guerra entre Hezbolá e Israel é real. A escalada atual pode levar a um conflito ainda mais devastador. O pesquisador Mohanad Hage Ali alerta que a próxima guerra será diferente, com Hezbolá mais preparado e Israel sem o fator surpresa. A população civil, mais uma vez, pode ser a mais afetada, enfrentando a devastação e a incerteza de um futuro pacífico.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais