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Advogados de defesa usaram declarações de conservadores para descartar caso espião chinês

O procurador-geral Richard Hermer afirma que a defesa usaria declarações de Badenoch e Cleverly para refutar o caso de espionagem; falha pela lei de 1911 desatualizada substituída pela National Security Act de 2023

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Richard Hermer, the attorney general, Tory ministers’ statements would have been brought up in cross-examination as evidence that China was not seen by the government as an enemy.
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  • O caso de espionagem envolvendo dois indivíduos acusados de trabalhar para a China ficou em debate após revelações do Attorney General Richard Hermer.
  • Em audiência no Parlamento, Hermer afirmou que advogados de defesa teriam utilizado declarações de ministros do Partido Conservador, como Kemi Badenoch e James Cleverly, para contestar a acusação.
  • O processo, baseado na antiga Lei de Segredos Oficiais de mil novecentos e onze, foi arquivado por questões legais e pela falta de evidências de que a China fosse inimiga.
  • Hermer destacou que a falha ocorreu devido à legislação desatualizada, que foi substituída pela National Security Act de dois mil e vinte e três, e que os promotores atuaram de boa fé.
  • O caso provocou debate no Parlamento sobre espionagem chinesa; o ex-secretário de Defesa do Partido Trabalhista, John Hutton, alertou sobre a hesitação do governo, enquanto Hermer reiterou que a nova legislação está adequada para casos com evidências confiáveis de ameaça à segurança nacional.

O caso de espionagem envolvendo dois indivíduos acusados de trabalhar para a China se desdobrou em uma controvérsia legal, conforme revelações do Attorney General, Richard Hermer. Durante uma audiência no Parlamento, Hermer afirmou que os advogados de defesa teriam utilizado declarações de ministros conservadores para contestar a acusação. O caso, que se baseava na antiga Lei de Segredos Oficiais de 1911, foi arquivado devido a questões legais e à falta de evidências que comprovassem que a China era um inimigo.

Os acusados, Christopher Cash e Christopher Berry, negaram as acusações de espionagem. Segundo Hermer, declarações de figuras como Kemi Badenoch e James Cleverly, que não classificaram a China como uma ameaça, poderiam ter sido usadas pela defesa para invalidar o processo. Ele salientou que os advogados teriam argumentado que o governo não via a China como um inimigo, citando discursos onde ministros afirmaram que era simplista rotular o país dessa forma.

Legislação Desatualizada

Hermer enfatizou que a falha do caso se deve à utilização de uma legislação antiquada, agora substituída pela National Security Act de 2023. Ele defendeu que os promotores atuaram de boa fé e lamentou o colapso do processo. O Attorney General também criticou as alegações de que ministros conservadores teriam interferido indevidamente na acusação, considerando tais afirmações “desonrosas e infundadas”.

A situação gerou um debate no Parlamento sobre a necessidade de uma abordagem mais clara em relação à espionagem chinesa. John Hutton, ex-secretário de Defesa do Partido Trabalhista, alertou que a hesitação do governo em reconhecer a gravidade da espionagem poderia prejudicar futuros processos. Hermer, por sua vez, reafirmou que a nova legislação está adequada para lidar com casos de espionagem, garantindo que haverá ações sempre que houver evidências confiáveis de ameaças à segurança nacional.

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