- No dia 19 de setembro, caças russos MiG-31 violaram o espaço aéreo da Estônia por 12 minutos, no Báltico.
- A missão de polícia aérea da OTAN, com aviões italianos, tentou contato visual com os pilotos russos usando a sinalização “siga-me”, que foi ignorada.
- O ministro da Defesa da Estônia, Hanno Pevkur, afirmou que a resposta dos russos foi deliberada, não apenas falha de comunicação, caracterizando provocação.
- Pevkur disse ainda que 2% do PIB destinados à defesa podem não ser suficientes para a Espanha e pediu aumento de investimento, destacando a necessidade de cooperação entre os países da OTAN.
- As declarações refletem um tom de alerta estratégico na aliança diante das provocações russas na região do Báltico, ressaltando a importância de uma resposta coordenada.
No dia 19 de setembro, caças russos MiG-31 violaram o espaço aéreo da Estônia por 12 minutos, desafiando a segurança da região. Os pilotos da missão de polícia aérea da OTAN, composta por aviões italianos, tentaram estabelecer contato visual com os caças russos, utilizando a sinalização internacional que indica “siga-me”. Contudo, essa comunicação foi ignoradas pelos pilotos russos, levantando preocupações sobre a intenção por trás da manobra.
Hanno Pevkur, ministro da Defesa da Estônia, comentou sobre o incidente, afirmando que a resposta deliberada dos pilotos russos sugere uma postura provocativa. “O que aconteceu é alarmante. O que se pode concluir é que não é uma questão de ignorância, mas uma demonstração de desrespeito”, destacou Pevkur, enfatizando a necessidade de uma vigilância constante na região.
Além disso, Pevkur expressou sua preocupação com a defesa da Espanha, afirmando que 2% do PIB alocados para esse setor podem não ser suficientes. Segundo ele, a situação atual exige um aumento significativo no investimento em defesa, especialmente em um contexto de crescente tensão geopolítica. O ministro também ressaltou a importância da colaboração entre os países da OTAN para fortalecer a segurança coletiva.
Essas declarações refletem um tom de alerta estratégico entre os membros da aliança, diante da crescente agressividade russa na região do Báltico. O incidente com os caças MiG-31 não é um caso isolado, mas parte de uma série de provocações que exigem uma resposta coordenada e eficaz dos aliados.