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Trump ordena que Pentágono realize testes de armas nucleares

O presidente dos Estados Unidos ordena testes de forma imediata, intensificando tensão com Rússia e China

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Crédito: White House Gallery
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  • Trump ordena ao Pentágono iniciar imediatamente testes de armas nucleares dos EUA; anúncio ocorreu minutos antes da reunião com Xi Jinping, na Coreia do Sul, em meio a provocações nucleares globais.
  • EUA mantêm moratória de testes nucleares desde 1992; a última detonação ocorreu em setembro de 1992, e a nova ordem pode comprometer décadas de esforços de não proliferação.
  • O presidente afirmou que os EUA devem testar porque outros países o fazem, mas não explicou se os testes envolverão cabeças nucleares ou apenas sistemas de lançamento.
  • Dados atuais indicam: EUA possuem cerca de 3.748 cabeças nucleares; Rússia tem 4.309; China dobrou de 300 para 600 ogivas nos últimos cinco anos e pode ultrapassar mil até 2030, segundo o Departamento de Defesa.
  • Reações chegaram rapidamente: Daryl Kimball, da Associação para o Controle de Armamento, criticou a decisão; o senador Ed Markey a chamou de temerária e alertou para possível corrida armamentista.

Donald Trump anunciou, em um comunicado confuso, que ordenou ao Pentágono iniciar imediatamente testes de armas nucleares dos Estados Unidos. O anúncio ocorreu minutos antes de sua reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, e é visto como uma resposta às recentes provocações nucleares da Rússia.

Os Estados Unidos mantêm uma moratória de testes nucleares desde 1992, sendo a última detonação realizada em setembro daquele ano. A nova ordem de Trump levanta preocupações sobre a possível ruptura de décadas de esforços de não proliferação nuclear. O presidente afirmou que, dado que outros países estão realizando testes, os EUA também devem fazê-lo, embora não tenha esclarecido se os testes envolverão cabeças nucleares ou apenas sistemas de lançamento.

Contexto Global

Atualmente, os Estados Unidos possuem cerca de 3.748 cabeças nucleares, enquanto a Rússia conta com 4.309. A China, por sua vez, dobrou seu arsenal de 300 para 600 ogivas nos últimos cinco anos e pode ultrapassar a marca de mil até 2030, segundo o Departamento de Defesa. O anúncio de Trump vem em um momento de crescente tensão entre as potências nucleares, especialmente após a Rússia testar um supertorpedo nuclear que pode causar tsunamis radioativos.

A reação ao anúncio foi imediata. Daryl Kimball, diretor da Associação para o Controle de Armamento, criticou a decisão, afirmando que os Estados Unidos não têm justificativas para retomar os testes nucleares. O senador democrata Ed Markey também se manifestou, chamando a decisão de “temerária” e alertando que isso pode levar a uma nova corrida armamentista.

A ordem de Trump representa um ponto de inflexão nas relações internacionais e pode impactar significativamente os esforços de controle de armas nucleares, estabelecidos durante a Guerra Fria. A situação continua a evoluir, com o mundo observando atentamente as consequências dessa decisão.

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