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Pressão militar de Trump sobre Maduro remete ao passado de golpes na América Latina

Estados Unidos intensificam presença militar e ações clandestinas contra Nicolás Maduro, com USS Gerald Ford, destróieres e recompensa de 50 milhões

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Venezuela’s president, Nicolás Maduro, gives a press conference in Caracas, Venezuela, on 15 September 2025. Photograph: Jesús Vargas/AP
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  • Os Estados Unidos intensificam a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro com ações militares e políticas, evocando intervenções históricas na América Latina.
  • O USS Gerald Ford, maior porta-aviões da marinha norte‑americana, e uma frota de destróieres estão posicionados próximo à costa venezuelana.
  • Foi anunciada uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do presidente venezuelano, ligado a acusações de narcotráfico.
  • A administração autorizou operações clandestinas da Agência Central de Inteligência (CIA) dentro da Venezuela, com relatos de que generais insatisfeitos poderiam promover um levante.
  • Analistas e ex-diplomatas avaliam que a escalada aumenta o risco de violência e instabilidade, relembrando golpes históricos na região.

Os Estados Unidos intensificam a pressão sobre o governo da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, com uma série de ações militares e políticas que evocam os golpes do passado na América Latina. O USS Gerald Ford, o maior porta-aviões da marinha americana, e uma frota de destróieres estão posicionados próximo à costa venezuelana. A administração Trump também anunciou uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do presidente venezuelano, acusado de narcotráfico.

As ações dos EUA incluem a autorização para operações clandestinas da CIA dentro da Venezuela. Fontes próximas ao planejamento militar afirmam que a vida de Maduro está em risco, com um potencial levante por parte de generais insatisfeitos. “Maduro está prestes a se ver encurralado”, disse uma fonte ao Miami Herald. Essa escalada de tensão ocorre em um contexto de crescente militarização da região, que remete a intervenções anteriores, como os golpes em Chile e Guatemala.

Histórico de Intervenções

Os EUA têm um histórico de intervenções na América Latina, frequentemente utilizando ações clandestinas para desestabilizar governos. A derrubada de Salvador Allende no Chile em 1973 e a morte do ditador Rafael Trujillo na República Dominicana em 1961 são exemplos emblemáticos. A CIA desempenhou um papel crucial nessas operações, fornecendo apoio logístico e armamento.

Atualmente, a situação na Venezuela se agrava com relatos de que os EUA estão prontos para realizar ataques a alvos militares identificados como envolvidos no tráfico de drogas. A administração Trump, ao autorizar essas ações, não revela se pretende eliminar Maduro, mas analistas acreditam que a pressão pode levar a consequências fatais. “A tentativa de captura pode resultar em morte”, alerta Fulton Armstrong, ex-analista da CIA.

Reação e Consequências

Maduro, que já sobreviveu a tentativas de assassinato, como o ataque com drones em 2018, enfrenta uma crescente pressão interna e externa. O ex-diplomata venezuelano Angelo Rivero Santos observa que, apesar das críticas, muitos opositores de Maduro se uniram em resposta à pressão dos EUA. O futuro do país permanece incerto, com a possibilidade de um golpe ou uma transição democrática sendo debatidas, mas com riscos significativos de instabilidade.

As ações dos EUA, que incluem a mobilização de uma impressionante força militar na região, sinalizam uma determinação em mudar o regime na Venezuela, mas também levantam questões sobre as consequências de tais intervenções em um país soberano.

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