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Vários países, entre eles EUA e Espanha, recomendam que cidadãos deixem Mali diante da ameaça jihadista

Países recomendam aos seus cidadãos deixarem Mali por insegurança crescente e crise de combustível causada por ataques a caminhões cisterna que atendem Bamako

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Vários países, entre eles EUA e Espanha, recomendam que cidadãos deixem Mali diante da ameaça jihadista
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  • Vários países recomendaram que seus cidadãos deixem Mali devido à imprevisibilidade de segurança e à crise de combustível provocada por ataques a caminhões cisterna que atendem Bamako, incluindo Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Itália e Reino Unido.
  • O Ministério de Relações Exteriores da Espanha pediu que os cidadãos em Mali avaliem uma saída temporária, citando a escassez de gasolina causada por ataques de grupos jihadistas a caminhões cisterna e impactos na vida diária e na economia local.
  • A Embaixada dos EUA em Mali alertou sobre a imprevisibilidade da situação de segurança e recomendou a saída imediata, por voos comerciais.
  • O governo britânico evacuou temporariamente seus funcionários, enquanto Alemanha e Itália seguiram orientação de retirada de seus cidadãos.
  • Contexto da insurgência: desde dois mil e doze, Mali enfrenta ações jihadistas, com retirada de tropas francesas e presença de mercenários do Grupo Wagner (Africa Corps), com ataques nas regiões ao redor de Bamako—Ségou, Kayes e Sikasso—acentuando riscos à economia, especialmente pela extração de ouro em Kayes.

A situação de segurança em Mali se deteriorou drasticamente, levando vários países a aconselharem seus cidadãos a deixarem o país. Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Itália e Reino Unido emitiram alertas devido à crescente violência jihadista e à crise de combustível em Bamako, a capital.

O Ministério de Relações Exteriores da Espanha recomendou que os cidadãos que se encontram em Mali considerem uma saída temporária. A escassez de gasolina, resultante de ataques de grupos jihadistas a caminhões cisterna, tem afetado a vida cotidiana e a economia local. A crise de combustível é uma consequência direta da atuação do Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM), que tem intensificado os ataques nas principais rotas de transporte.

A Embaixada dos EUA em Mali alertou seus cidadãos para a “imprevisibilidade da situação de segurança” e recomendou a saída imediata, utilizando voos comerciais. O governo britânico também decidiu evacuar temporariamente seus funcionários, enquanto Alemanha e Itália aconselharam a retirada de seus cidadãos.

Contexto da Insurgência

Desde 2012, Mali enfrenta uma insurgência jihadista que começou com a união de grupos rebeldes e jihadistas. A situação se agravou após a retirada das tropas francesas e a crescente presença de mercenários da Wagner Group, agora conhecidos como Africa Corps. Os ataques têm se concentrado nas regiões ao redor de Bamako, como Ségou, Kayes e Sikasso, colocando em risco a economia do país.

Os jihadistas têm como objetivo asfixiar economicamente Mali, atacando rotas de abastecimento de combustível e tentando impor bloqueios em áreas estratégicas. O impacto desses ataques é significativo, especialmente em Kayes, onde se encontra uma das principais fontes de receita do país, a extração de ouro.

A situação continua a ser monitorada, com as autoridades locais e internacionais avaliando as melhores medidas para garantir a segurança dos cidadãos e a estabilidade na região.

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