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Israel ameaça intensificar ataques contra o Hezbollah no Líbano

FDI afirma que ampliará ataques a Hezbollah no Líbano do sul após bombardeio que matou quatro membros da Radwan Force em Kfar Reman

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
The wreckage of a vehicle after an Israeli airstrike in Kfar Reman, southern Lebanon.
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  • Israel intensifica ataques contra o Hezbollah no sul do Líbano após bombardeio que matou quatro membros da Radwan Force em Kfar Reman; o Exército de Defesa de Israel afirma que o alvo era o chefe logístico do grupo, acusado de rearmamento.
  • O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, criticou o governo libanês por atrasos no desarmamento, dizendo que o Hezbollah está brincando com fogo e que a segurança dos residentes no norte é prioridade.
  • A pressão internacional sobre o governo do Líbano aumenta para cumprir a promessa de desarmar o Hezbollah; a trégua mediada pelos Estados Unidos determina que apenas forças de segurança podem portar armas, o que implica desmobilização do grupo.
  • A liderança do Hezbollah, ainda que enfraquecida, continua resistindo; o presidente libanês, Joseph Aoun, ordenou à força militar que confrontasse as incursões israelenses, e o grupo sustenta que a desarmonia se aplica apenas ao sul do país, sinalizando eventual novo conflito.
  • A situação permanece crítica, com civis libaneses ainda se recuperando dos danos da guerra; analistas alertam que qualquer movimento pode reacender hostilidades e que o equilíbrio entre desarmamento e paz interna é desafio para o governo.

Israel anunciou a intensificação de ataques contra o Hezbollah no sul do Líbano, após um bombardeio que resultou na morte de quatro membros da Radwan Force. O ataque foi realizado em Kfar Reman e, segundo o Exército de Defesa de Israel (IDF), visou o chefe logístico do grupo, acusado de rearmamento.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, criticou o governo libanês por atrasar esforços para desarmar o Hezbollah. “Hezbollah está brincando com fogo, e o presidente do Líbano está arrastando os pés”, afirmou Katz, enfatizando que a segurança dos cidadãos israelenses no norte é prioridade. Desde o cessar-fogo em novembro de 2024, Israel mantém tropas em várias áreas do sul libanês e realiza ataques regulares.

A situação se complica com a pressão internacional sobre o governo libanês para cumprir a promessa de desarmar o Hezbollah. A trégua mediada pelos EUA estabeleceu que apenas forças de segurança do Estado poderiam portar armas, o que implica na desmobilização do Hezbollah. Apesar disso, o grupo ainda se mostra armado e resiliente financeiramente, mesmo após a perda de líderes importantes durante os conflitos recentes.

Tensão Diplomática

A liderança do Hezbollah, embora enfraquecida, continua a resistir à pressão. Em resposta aos ataques israelenses, o presidente libanês, Joseph Aoun, ordenou à sua força militar que confrontasse as incursões israelenses, enquanto o Hezbollah insiste que a cláusula de desarmamento se aplica apenas ao sul do país. O grupo já indicou que um novo conflito pode ser iminente se Israel ampliar suas ações.

O cenário atual é crítico, com a população civil no Líbano ainda se recuperando dos estragos da guerra anterior, que deixou milhares de mortos e devastou regiões inteiras. “A situação é delicada e qualquer movimento em falso pode reacender as hostilidades”, alertam analistas. O equilíbrio entre a implementação do acordo de desarmamento e a manutenção da paz interna é um desafio constante para o governo libanês.

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