- Em dois de novembro, os Estados Unidos realizaram novo ataque a uma suposta narcolancha em águas internacionais do Caribe; três homens a bordo morreram, elevando o total de óbitos para sessenta e quatro desde o início da campanha contra embarcações associadas ao narcotráfico.
- O secretário de Defesa, Pete Hegseth, não informou a identidade dos ocupantes nem a droga transportada, mas afirmou que a embarcação pertencia a uma organização designada como terrorista, com destaque para Tren de Aragua e seis cartéis mexicanos, incluindo Sinaloa e Jalisco Nueva Generación.
- Hegseth disse que a lancha atuava em rota de tráfico de drogas e ressaltou a ligação com organizações terroristas como base para as ações.
- O governo dos Estados Unidos justifica as operações como parte da luta contra o narcotráfico, comparando-as a ações contra grupos como Al Qaeda, e indicou uma recompensa de cinquenta milhões de dólares pela captura do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
- Desde setembro, há desdobramento militar sem precedentes na região, com dez navios de guerra e um submarino nuclear, além do porta-aviões Gerald Ford, que deve chegar em breve; a administração sinalizou possível segunda fase, incluindo operações no solo venezuelano com atuação da CIA.
Os Estados Unidos realizaram um novo ataque a uma suposta narcolancha em águas internacionais do Caribe neste sábado, 2 de novembro. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou que três homens a bordo foram mortos, elevando o total de falecidos para 64 desde o início da campanha de ataques contra embarcações ligadas ao narcotráfico.
Hegseth não forneceu detalhes sobre a identidade dos ocupantes ou a droga que estariam transportando. Contudo, afirmou que a embarcação estava vinculada a uma “organização designada como terrorista”. Entre essas organizações, destaca-se o Tren de Aragua, gangue venezuelana, e seis cartéis mexicanos, incluindo Sinaloa e Jalisco Nova Geração. O secretário enfatizou que a lancha estava envolvida no tráfico de drogas em uma rota conhecida.
Justificativas e Pressão Militar
O governo Trump justifica essas operações como parte de uma luta contra o narcotráfico, considerando os cartéis como ameaças terroristas. Hegseth comparou as ações contra narcotraficantes às operações contra grupos como Al Qaeda. Além disso, o Departamento de Estado anunciou uma recompensa de 50 milhões de dólares pela captura do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusado de estar à frente do cartel de los Soles.
Desde setembro, os EUA têm mantido um desdobramento militar sem precedentes na região, com dez navios de guerra e um submarino nuclear, além do porta-aviões Gerald Ford, que deve chegar em breve. A administração Trump também indicou que a campanha de ataques pode entrar em uma “segunda fase”, incluindo operações em solo venezuelano, com a CIA autorizada a atuar no país.
Esses eventos ocorrem em um contexto de crescente tensão entre os EUA e a Venezuela, onde Maduro alega que os ataques visam forçar um regime de mudança. A Casa Branca, por sua vez, considera que a segurança nacional dos EUA está em jogo, intensificando a pressão sobre o governo venezuelano.