- Mais de 260 líderes cristãos foram banidos da Nicarágua entre 2018 e 2025, em meio a confiscos de propriedades e fechamento de centenas de organizações.
- Ao todo, o governo afetou 54 veículos de mídia, sendo 22 deles religiosos, conforme parte de uma ofensiva contra a igreja.
- Cerca de 5.600 organizações sem fins lucrativos foram fechadas, incluindo aproximadamente 1.300 instituições religiosas.
- O governo também confisca bens de igrejas e revoga documentações, com colectivos locais afirmando que a defesa dos direitos humanos pelas igrejas atrai hostilidade do regime.
- Autoridades são apontadas como a usar o poder estatal para minar a independência das instituições religiosas, mantendo o futuro da igreja na Nicarágua incerto e gerando preocupação entre defensores dos direitos humanos.
Mais de 260 líderes cristãos foram banidos da Nicarágua entre 2018 e 2025, em um cenário de crescente repressão governamental contra a igreja. O regime considera as instituições religiosas uma ameaça, resultando no fechamento de mais de 5.600 organizações sem fins lucrativos, incluindo aproximadamente 1.300 instituições religiosas.
Além disso, 54 veículos de mídia foram impactados, com 22 deles sendo religiosos. O governo confiscou bens de igrejas e outras organizações, enquanto denúncias de desaparecimentos e criminalização de líderes cristãos aumentam. A pressão estatal visa controlar as atividades religiosas e limitar a influência da igreja na sociedade.
Medidas do Governo
As ações do governo incluem ameaças de taxas e impostos, além do confisco de propriedades. A revogação de documentações de igrejas também é uma prática comum. Representantes de organizações locais, como o coletivo Nicaragua Nunca Más, afirmam que a defesa dos direitos humanos pelas igrejas atraiu a hostilidade do regime.
De acordo com fontes, as autoridades utilizam o poder estatal para minar a independência das instituições religiosas. O futuro da igreja na Nicarágua permanece incerto, à medida que o governo intensifica suas ações contra aqueles que se opõem ao regime. A situação evidencia um ataque institucional à liberdade religiosa, que gera preocupação entre os defensores dos direitos humanos.