- Primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, afirmou que o exército atuará no Líbano se necessário, em resposta ao suposto rearmamento do Hezbollah, após o acordo de alto fogo de novembro de 2024.
- Em reunião com o gabinete, Netanyahu disse que Israel exercerá o direito à legítima defesa caso o Hezbollah represente nova ameaça.
- O ministro da Defesa, Israel Katz, prometeu intensificar as operações no Líbano e criticou o governo libanês por não cumprir a obrigação de desarmar a milícia, afirmando que o presidente libanês está demorando.
- Katz exigiu que o governo do Líbano expulse e desarme o Hezbollah, conforme estipulado na tregua de agosto, destacando que a inação de Beirute permite que o grupo se reforce militarmente.
- As tensões aumentaram com bombardeios recentes no sul do Líbano, como na localidade de Al-Mahmoudiya.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, reafirmou neste domingo que o exército israelense atuará no Líbano se necessário, em resposta ao que considera um rearmamento da milícia Hezbollah. A declaração ocorre em um contexto de crescente tensão na região, após um acordo de alto-fogo firmado em novembro de 2024.
Durante uma reunião com seu gabinete, Netanyahu enfatizou que Israel exercerá seu direito à legítima defesa caso o Hezbollah represente uma nova ameaça. O ministro da Defesa, Israel Katz, também se manifestou, prometendo intensificar as operações no Líbano e criticando o governo libanês por não cumprir suas obrigações de desarmar a milícia. Katz afirmou que o presidente libanês está demorando em agir, o que, segundo ele, coloca a segurança da região em risco.
Pressão sobre Beirute
Katz exigiu que o governo do Líbano tome medidas para expulsar e desarmar o Hezbollah, conforme estipulado na tregua de agosto. O ministro destacou que a inação de Beirute está permitindo que o grupo se reforce militarmente, o que é inaceitável para Israel. As tensões entre os dois países têm se intensificado, com bombardeios recentes em áreas do sul do Líbano, como a localidade de Al-Mahmoudiya.
As declarações de Netanyahu e Katz refletem uma estratégia mais agressiva de Israel em relação ao Hezbollah, que é visto como uma ameaça constante à segurança israelense. A situação permanece volátil, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos e as ações de ambos os lados.