- Lula afirmou que ligará para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se as negociações comerciais não avançarem até o final da COP30, que ocorre no Brasil, e mostrou confiança em iniciar diálogos em breve, em Belém.
- A reunião entre Lula e Trump, realizada na Malásia no final de outubro, não resultou em acordo sobre as tarifas de 50% (cinquenta por cento) aplicadas a produtos brasileiros; Lula destacou que tem o contato de Trump e que a comunicação não será um problema.
- O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Economia, Fernando Haddad, estão prontos para viajar aos Estados Unidos, se necessário.
- Além das tarifas, há mobilização de líderes latino-americanos para discutir a presença militar dos Estados Unidos na região, principalmente perto da Venezuela e da Colômbia; a ideia é levar o tema para a próxima reunião da Celac na Colômbia.
- Lula pediu que a região permaneça como área de paz e manifestou preocupação com a possibilidade de invasão terrestre dos Estados Unidos na Venezuela, defendendo atenção e ação conjunta entre os países da região.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ligará para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se as negociações comerciais não avançarem até o final da COP30, que ocorre no Brasil. Em declarações feitas em Belém, Lula expressou confiança em um acordo, mencionando que os negociadores devem iniciar diálogos em breve.
A reunião entre Lula e Trump, realizada na Malásia no final de outubro, não resultou em um acordo sobre as tarifas de 50% aplicadas a produtos brasileiros. Lula destacou a importância de agendar uma nova conversa, afirmando que possui o contato de Trump e que a comunicação não será um problema. O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Economia, Fernando Haddad, estão prontos para viajar aos EUA, se necessário.
Mobilização na América Latina
Além das tarifas, Lula abordou a necessidade de uma mobilização dos líderes latino-americanos para discutir a presença militar dos Estados Unidos na região, especialmente perto da Venezuela e Colômbia. A Associated Press informou que o presidente brasileiro sugeriu a discussão desse tema na próxima reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que deverá ocorrer na Colômbia.
Lula enfatizou que a América Latina deve permanecer como uma região de paz e expressou preocupação com a possibilidade de uma invasão terrestre dos EUA na Venezuela. O petista reiterou que a situação atual requer atenção e ação conjunta entre os países da região.