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Cristã presa no Irã sofre lesão grave, aponta Portas Abertas

Aida Najaflou, cristã muçulmana convertida, presa em Evin, fratura a coluna após cair de beliche; cirurgia negada e fiança de 11 bilhões de tomans (cerca de $130 mil) mantém detenção enquanto aguarda julgamento

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A cristã de origem muçulmana precisava passar por uma cirurgia urgente, mas teve atendimento médico negado (foto representativa)
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  • Aida Najaflou, cristã convertida do islamismo, está presa na prisão de Evin, no Irã, e enfrenta condições precárias desde a detenção.
  • Ela fraturou a coluna após cair de uma beliche; o pedido de cirurgia urgente foi negado e retornou à prisão no mesmo dia, com acesso médico limitado e dor intensa.
  • Aida passou mais de dois meses em confinamento solitário; a família não pode pagar a fiança de 11 bilhões de tomans (aproximadamente 130 mil dólares), mantendo-a sob custódia enquanto aguarda julgamento.
  • Outros cristãos no Irã, como Joseph Shahbazian e Lida Alek-Sani, também aguardam desfecho incerto; autoridades negam perseguição religiosa, mas a realidade envolve vigilância e repressão contra convertidos.
  • Mesmo com a inauguração de uma estação de metrô chamada Maryam-e Moqaddas, a situação de cristãos no país permanece alarmante, com discriminação contra comunidades armênias e assírias e continuidade da perseguição.

Aida Najaflou, uma cristã de origem muçulmana, está enfrentando sérias dificuldades na prisão de Evin, no Irã. Recentemente, ela fraturou a coluna após uma queda de sua beliche, mas o pedido de cirurgia urgente foi negado. Aida, que já sofre de artrite reumatoide, enfrenta dores intensas e acesso médico limitado.

O acidente ocorreu durante a noite, e embora tenha sido levada ao hospital rapidamente, Aida retornou à prisão no mesmo dia, sem o tratamento necessário. A situação é alarmante, considerando que ela já havia solicitado uma cama mais baixa, um pedido ignorado pelas autoridades da prisão. Com uma vértebra fraturada, Aida vive um sofrimento diário que poderia ter sido evitado.

Condições de Detenção

Aida Najaflou foi presa por sua conversão ao cristianismo e passou mais de dois meses em confinamento solitário. Desde então, ela tem enfrentado a falta de atendimento médico adequado. Sua família não pode pagar a fiança de 11 bilhões de tomans, aproximadamente 130 mil dólares, o que mantém Aida sob custódia enquanto aguarda julgamento.

Outros cristãos no Irã, como Joseph Shahbazian e Lida Alek-Sani, também estão em situações semelhantes, todos aguardando um desfecho incerto. As autoridades iranianas negam a perseguição religiosa, enquanto a realidade para os cristãos, especialmente aqueles que se convertem do islamismo, é de constante vigilância e repressão.

Realidade da Perseguição

Embora o governo iraniano tenha inaugurado uma estação de metrô chamada Maryam-e Moqaddas, supostamente um símbolo de tolerância religiosa, a situação dos cristãos no país é alarmante. Cristãos armênios e assírios, embora reconhecidos como minorias, também enfrentam discriminação. A perseguição religiosa no Irã continua a ser uma realidade, com prisões arbitrárias e falta de julgamentos justos.

Aida Najaflou e outros cristãos no Irã precisam urgentemente de apoio e orações, enquanto lutam por seus direitos e pela liberdade de crença em um ambiente hostil.

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