- A Shein anunciou banimento permanente de todas as contas de vendedores associadas à venda de bonecas sexuais com traços infantis, em resposta às investigações da Direção-Geral de Concorrência, Consumo e Repressão de Fraudes (DGCCRF) da França, que apontaram descrições que poderiam indicar pornografia infantil.
- A plataforma também removeu temporariamente a categoria de produtos adultos.
- O ministro das Finanças francês, Roland Lescure, alertou que empresas que comercializarem “objetos horríveis” podem ser banidas do mercado francês.
- A Shein afirmou combater a exploração infantil, com o CEO Donald Tang ressaltando o rastreio da origem dos produtos e medidas rápidas contra os responsáveis.
- Investigações indicam falhas na verificação de idade, permitindo que menores tivessem acesso a conteúdos inadequados, e há relatos de itens com aparência infantil ainda disponíveis em plataformas similares, de forma enganosa.
Após uma série de denúncias, a Shein anunciou o banimento permanente de todas as contas de vendedores associados à venda de bonecas sexuais com traços infantis. A decisão foi tomada em resposta às investigações da Direção-Geral de Concorrência, Consumo e Repressão de Fraudes (DGCCRF) da França, que identificou que esses produtos apresentavam descrições que poderiam ser interpretadas como pornografia infantil.
Além disso, a plataforma removeu temporariamente a categoria de produtos adultos. O ministro das Finanças francês, Roland Lescure, alertou que empresas que comercializassem “objetos horríveis” poderiam enfrentar banimentos no mercado francês. A Shein reafirmou seu compromisso no combate à exploração infantil, com o CEO Donald Tang enfatizando que a empresa está rastreando a origem dos produtos e agindo rapidamente contra os responsáveis.
Falhas de Verificação
As investigações revelaram falhas significativas nos mecanismos de verificação de idade da plataforma, permitindo que menores tivessem acesso a conteúdos inadequados. Embora a Shein tenha retirado anúncios e imagens relacionadas às bonecas, há relatos de que outros itens com aparência infantil ainda estão disponíveis em plataformas similares, classificados de maneira enganosa.
Esse episódio reacende o debate sobre o consumo ético e os limites morais da tecnologia. A situação ressalta a importância de um consumo consciente e da necessidade de um diálogo constante entre as famílias sobre o que é apropriado para as crianças. A vigilância não deve ser apenas doméstica, mas também coletiva, exigindo responsabilidade das plataformas de venda online.
Repercussão e Medidas Futuras
O caso da Shein evidencia a urgência de um controle mais rigoroso sobre produtos que possam explorar a infância. A pressão pública e os protestos na França demonstram a crescente insatisfação com a venda de itens que cruzam limites éticos. O foco agora está em garantir que situações como essa não se repitam, promovendo um ambiente digital mais seguro para todos.