- A África do Sul abriu investigação sobre 17 cidadãos, com idades entre 20 e 39 anos, que foram para Donbas para atuar como mercenários.
- Os homens solicitaram ajuda para retornar ao país após serem atraídos por contratos supostamente lucrativos.
- As autoridades, sob o comando do presidente Cyril Ramaphosa, buscam esclarecer como foram recrutados e qual lado lutavam.
- O caso mostra o aumento do uso de combatentes estrangeiros no conflito entre Ucrânia e Rússia, com relatos de recrutamento pela Rússia por meio de desinformação e anúncios de empregos.
- Ucrânia recrutou cerca de 2.000 colombianos para suprir falta de efetivo; a presença de estrangeiros influencia a propaganda e a narrativa de recrutamento.
A África do Sul iniciou uma investigação sobre 17 cidadãos que se uniram a forças mercenárias no conflito entre Ucrânia e Rússia. Os homens, com idades entre 20 e 39 anos, solicitaram ajuda para retornar ao país após serem atraídos por promessas de contratos lucrativos.
As autoridades sul-africanas, sob o comando do presidente Cyril Ramaphosa, receberam chamadas de socorro desses indivíduos, que se encontram na região de Donbas, um dos cenários mais afetados pela guerra. As investigações visam esclarecer como esses cidadãos foram recrutados e qual lado estavam combatendo.
O contexto do conflito revela um crescente envolvimento de combatentes estrangeiros. Relatos indicam que a Rússia tem recrutado mercenários de diversas nacionalidades, frequentemente utilizando métodos de coerção e desinformação. Muitos foram atraídos por anúncios de empregos não militares nas redes sociais, mas acabaram se tornando combatentes.
Tanto a Ucrânia quanto a Rússia têm incentivado a entrada de estrangeiros em suas forças armadas. Recentemente, a Ucrânia recrutou cerca de 2.000 colombianos para suprir a falta de efetivo. Embora o número de combatentes estrangeiros seja considerado pequeno em relação ao total, sua presença tem um impacto significativo em termos de propaganda e narrativa de recrutamento.
A situação destaca a complexidade do conflito, que se aproxima de seu quarto ano, com um alto número de baixas em ambos os lados. A presença de mercenários e a exploração de promessas financeiras continuam a ser um tema recorrente, refletindo as dificuldades enfrentadas por muitos em busca de oportunidades em meio à guerra.