- A COP trinta em Belém, Brasil, destaca a proteção de florestas tropicais e o financiamento climático global, com o Brasil liderando e apresentando o Fundo Florestas Tropitais para Sempre (TFFF) como alternativa de financiamento.
- Seis países europeus, incluindo Alemanha, Noruega, Bélgica e Reino Unido, anunciaram investimento de 2,5 bilhões de dólares para a floresta do Congo, lançado pelo presidente Emmanuel Macron para mobilizar recursos nos próximos cinco anos.
- A iniciativa conta com apoio da Comissão Europeia, Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento, buscando reduzir a desflorestação até 2030 e promover tecnologia e formação para países africanos.
- O TFFF, defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propõe modelo escalável de investimento, substituindo subvenções; a Noruega já comprometeu 3 bilhões de dólares e a França pode contribuir com até 500 milhões de euros.
- A coexistência de dois fundos rivais levanta dúvidas sobre eficácia e coordenação global, em meio a desafios como expansão agrícola e exploração de recursos naturais que afetam florestas tropicais além da Amazônia.
A COP30, realizada em Belém, Brasil, destaca-se pela ênfase na proteção das florestas tropicais e na busca por financiamento climático global. O evento, que ocorre em um dos principais biomas do mundo, é liderado pelo Brasil, que apresenta o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) como uma alternativa inovadora para o financiamento ambiental.
Recentemente, seis países europeus, incluindo Alemanha, Noruega, Bélgica e Reino Unido, anunciaram um investimento de 2,5 bilhões de dólares para a proteção da floresta do Congo. Esta iniciativa, lançada pelo presidente francês Emmanuel Macron, pode competir com o TFFF na atração de recursos para a conservação ambiental. O objetivo é mobilizar mais de 2,5 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, além de apoio técnico e parcerias para reduzir a desflorestação na região.
Iniciativas em Destaque
A iniciativa do Congo, denominada Apelo de Belém para as Florestas da Bacia do Congo, conta também com o apoio da Comissão Europeia, Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento. Esses esforços visam não apenas a preservação da segunda maior floresta tropical do mundo, mas também a promoção de tecnologias e formação para os países africanos, com o intuito de combater a desflorestação até 2030.
Por outro lado, o TFFF, defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propõe um modelo de investimento escalável, substituindo as subvenções tradicionais. A Noruega já se comprometeu com 3 bilhões de dólares para o TFFF, enquanto a França considera contribuir com até 500 milhões de euros.
Desafios e Oportunidades
A coexistência de dois fundos rivais para a proteção das florestas tropicais levanta questões sobre a eficácia e a coordenação dos esforços globais. Um diplomata comentou que, embora as propostas sejam diferentes, a competição por atenção e recursos pode não ser benéfica. A luta contra a desflorestação enfrenta desafios significativos, como a expansão agrícola e a exploração de recursos naturais, que ameaçam não apenas a Amazônia, mas também outras florestas tropicais do mundo.
