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Autoridades tanzanianas pedem prisão de oposicionistas após protestos fatais

Autoridades procuram prender dez pessoas, incluindo líderes da Chadema, por atos ligados aos protestos; 145 são acusadas de traição e há relatos de mais de mil mortes

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
The government claimed the elections were free and fair, but rivals to Samia Suluhu Hassan (pictured) were not allowed to run.
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  • A eleição na Tanzânia, realizada em 29 de outubro, elegeu a presidente incumbente Samia Suluhu Hassan com cerca de 98% dos votos, enquanto a oposição foi impedida de participar.
  • Protestos violentos e graves violações de direitos humanos foram relatados desde então, conforme relatos de organizações de direitos.
  • Autoridades procuram prender 10 pessoas, incluindo líderes seniores do partido de oposição Chadema, por supostos envolvimentos nos protestos; até o momento, 145 indivíduos foram acusados de traição.
  • Organizações de direitos humanos apontam que mais de 1.000 pessoas podem ter morrido durante as manifestações, embora o governo tenha negado as acusações, classificando-as como exageradas; houve cortes de internet durante os tumultos.
  • A secretária-geral do Chadema, John Mnyika, e outros líderes do partido estão entre os procurados; o governo defende que as eleições foram justas, enquanto observações de irregularidades são citadas pela oposição.

A recente eleição na Tanzânia, realizada em 29 de outubro, resultou na vitória da presidente incumbente Samia Suluhu Hassan, que obteve cerca de 98% dos votos. A oposição, no entanto, foi impedida de participar, levando a acusações de fraude e repressão. Desde então, o clima político se deteriorou, com protestos violentos e graves violações de direitos humanos relatadas.

As autoridades tanzanianas iniciaram uma onda de prisões, buscando 10 pessoas, incluindo líderes seniores do partido de oposição Chadema, por supostos envolvimentos nos protestos. Até o momento, 145 indivíduos foram acusados de traição. Organizações de direitos humanos afirmam que mais de 1.000 pessoas podem ter sido mortas durante as manifestações, embora o governo negue essas alegações, classificando-as como exageradas.

Repressão e Violência

Os protestos surgiram em resposta à exclusão de figuras políticas proeminentes, como Tundu Lissu, do pleito eleitoral. Relatos indicam que as forças de segurança utilizaram força excessiva para conter os manifestantes, resultando em confrontos em várias cidades. Além disso, houve cortes de internet durante os tumultos, uma estratégia utilizada para limitar a comunicação e a organização entre os opositores.

A secretária-geral do Chadema, John Mnyika, e outros líderes do partido estão entre os procurados. O governo, por sua vez, defende que as eleições foram justas e transparentes, apesar das observações de irregularidades, como fraude nas urnas. A presidente Samia, que foi inicialmente elogiada por aliviar a repressão política, agora enfrenta críticas por sua abordagem autoritária.

Consequências e Ações Futuras

A situação na Tanzânia continua tensa, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos. A repressão aos opositores e as alegações de crimes contra a humanidade colocam o governo sob pressão crescente. A presidente Samia, que tomou posse em uma cerimônia fechada ao público, enfrenta agora um desafio significativo para manter a estabilidade em um país mergulhado em conflitos políticos e sociais.

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