- Ucrânia enfrenta nova ofensiva russa com quatrocentos e cinquenta drones e quarenta e cinco mísseis lançados em uma só noite, causando mortes em Kyiv, Poltava e Kharkiv.
- Em Dnipro, um drone atingiu prédio residencial, resultando em três mortes e doze feridos; um quarto óbito foi registrado na região de Kharkiv, e cidades passaram a usar geradores para manter água e aquecimento.
- Autoridades dizem que o alvo principal foi a infraestrutura energética, essencial para o inverno.
- Zelenskyy pediu sanções mais rigorosas contra a Rússia, abrangendo todos os setores energéticos; Naftogaz informou aumento de ataques a instalações de gás, com nove ocorrências apenas em outubro.
- A Rússia afirma mirar instalações de produção de armas e energia; negociações de cessar-fogo permanecem estagnadas e Anders Fogh Rasmussen alerta para a possibilidade de guerra prolongada sem ação decisiva da Europa.
A Ucrânia enfrenta uma nova onda de ataques russos, com mais de 450 drones e 45 mísseis lançados em uma única noite. O ataque resultou em pelo menos quatro mortes e danos significativos em Kyiv, Poltava e Kharkiv. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, pediu sanções mais rigorosas contra a Rússia em resposta a essas ações.
As autoridades ucranianas informaram que os ataques visaram principalmente a infraestrutura energética do país, crucial para a sobrevivência durante o inverno. Em Dnipro, um drone atingiu um prédio residencial, matando três pessoas e ferindo outras doze. Um quarto morto foi registrado na região de Kharkiv. Com a energia comprometida, diversas cidades começaram a utilizar geradores para manter serviços essenciais, como água e aquecimento.
Resposta Ucraniana
Zelenskyy enfatizou que, para cada ataque russo à infraestrutura energética, deve haver uma resposta internacional em forma de sanções, abrangendo todos os setores energéticos da Rússia. “Por cada ataque a nossa infraestrutura, deve haver uma resposta que não deixe exceções”, afirmou o presidente. A empresa estatal de energia, Naftogaz, revelou que os ataques à infraestrutura energética aumentaram nos últimos meses, com nove ataques a instalações de gás apenas em outubro.
Além disso, a Rússia alegou que suas ações visavam instalações de produção de armas e energia na Ucrânia. Enquanto isso, a pressão internacional por um cessar-fogo continua, mas as negociações permanecem estagnadas, com o ex-secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, alertando que a Ucrânia pode enfrentar uma guerra prolongada sem uma ação decisiva da Europa.
As tensões persistem desde a invasão russa em fevereiro de 2022, que deu início ao conflito mais devastador na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.