- A Síria realizou 61 operações pré-emptivas contra células do Estado Islâmico, com 71 prisões e apreensão de explosivos e armas, segundo porta-voz do Ministério do Interior.
- O anúncio foi feito no sábado, pouco antes da viagem do presidente sírio Ahmed al-Sharaa a Washington para se reunir com o presidente dos EUA, Donald Trump.
- O objetivo é alinhar a Síria à coalizão antiterrorista liderada pelos Estados Unidos, em meio a debates sobre a presença militar norte-americana na região.
- Informações de seis fontes próximas indicam a possibilidade de uma base aérea dos EUA em Damasco para facilitar um eventual pacto de segurança entre Síria e Israel.
- Autoridades do Departamento de Estado e do Pentágono não comentaram de imediato; um oficial dos EUA disse que a administração avalia continuamente sua postura na Síria para combater o EI.
A Síria realizou uma série de operações pré-emptivas contra células do Estado Islâmico, com 61 ações em todo o país, resultando na prisão de 71 indivíduos e na apreensão de explosivos e armamentos. O anúncio foi feito por um porta-voz do ministério do Interior no sábado. As operações ocorrem em um momento estratégico, próximo à viagem do presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, a Washington, onde se reunirá com o presidente dos EUA, Donald Trump.
O objetivo das operações é alinhar a Síria à coalizão antiterrorista liderada pelos Estados Unidos. A presença militar americana na região tem sido um tema recorrente, especialmente com a intenção de estabelecer uma base aérea em Damasco. Essa base ajudaria a facilitar um pacto de segurança entre Síria e Israel, conforme informações de seis fontes próximas ao assunto.
A resposta do Departamento de Estado e do Pentágono sobre as operações sírias não foi imediata. Entretanto, um oficial da administração americana mencionou que os EUA estão constantemente avaliando sua postura na Síria para combater efetivamente o Estado Islâmico. A colaboração entre os países na luta contra o extremismo tem sido enfatizada, com a Síria buscando fortalecer sua posição na coalizão.
Essas ações refletem a crescente urgência em enfrentar a ameaça do Estado Islâmico, que ainda permanece ativa na região. A expectativa é que a reunião entre al-Sharaa e Trump possa resultar em um fortalecimento das relações e na intensificação da luta contra o terrorismo.