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Tanzânia acusa 98 de traição; oposição diz que mortes por repressão superam mil

A Fiscalía da Tanzânia acusa noventa e oito pessoas de traição por protestos; oposição afirma que mortes superam mil; a UA contesta fraude

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Disturbios en las calles de Arusha (Tanzania) en la jornada electoral del 29 de octubre.
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  • Eleições realizadas em 29 de outubro tiveram Samia Suluhu Hassan declarada vitoriosa com cerca de noventa e oito por cento dos votos; líderes opositores foram excluídos e um deles estava preso; protestos e repressão policial deixaram mais de mil mortos, segundo a oposição.
  • A Procuradoria acusa noventa e oito pessoas de traição pela participação nos protestos, ampliando a tensão no país.
  • A União Africana questiona a validade dos resultados, apontando possíveis fraudes e reforçando críticas ao processo eleitoral.
  • Samia Suluhu Hassan, que assumiu após a morte de John Magufuli, enfrenta críticas da oposição sobre repressão e democraticidade; as autoridades mantêm postura firme para controlar distúrios.
  • A situação na Tanzânia segue em evolução, com a comunidade internacional acompanhando o impacto na estabilidade política do país.

A Tanzânia vive um momento de tensão após as eleições realizadas em 29 de outubro, nas quais a presidenta Samia Suluhu Hassan foi declarada vencedora com cerca de 98% dos votos. A votação ocorreu em meio à exclusão de líderes opositores, incluindo um deles que está preso. Protestos e uma violenta repressão policial se seguiram, resultando em um número de mortos que, segundo a oposição, ultrapassa 1.000.

Recentemente, a Fiscalía do país acusou 98 pessoas de traição por sua suposta participação nos protestos. A resposta do governo às manifestações gerou um clima de insatisfação e revolta entre a população, refletindo a crítica à legitimidade do processo eleitoral. Em resposta à situação, a União Africana (UA) também levantou questões sobre a validade dos resultados, apontando possíveis fraudes.

A presidenta Samia Suluhu Hassan, que assumiu o cargo após a morte de John Magufuli, enfrenta agora um cenário complicado, com a oposição denunciando a repressão e a falta de democracia. Os protestos, que se intensificaram após as eleições, refletem um descontentamento generalizado contra o governo e suas práticas eleitorais. As autoridades, por sua vez, mantêm uma postura firme, buscando controlar os distúrbios e calar as vozes dissidentes.

A situação na Tanzânia continua a evoluir, com a comunidade internacional observando de perto os desdobramentos e as possíveis consequências para a estabilidade política do país.

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