- A investigação sobre a sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2, em setembro de 2022, identificou suspeitos pela Alemanha, elevando tensões entre Alemanha, Polônia e Ucrânia.
- A Polônia interrompeu a extradição de um dos envolvidos; o caso envolve um ucraniano detido na Itália, que está em greve de fome, e outro liberado na Polônia após recusa de extradição.
- A Polônia critica Berlim, acusando complacência com Moscou; o historiador polonês Pawel Machcewicz aponta consenso crítico sobre a política alemã em relação à Rússia, com o Nord Stream visto como exemplo de cooperação excessiva.
- O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que o problema não foi a destruição, e sim a construção do gasoduto, o que aumenta o dilema da Alemanha entre apoiar a Ucrânia e cumprir a lei em seu território.
- A investigação continua com informações sobre um grupo de seis pessoas, supostamente atuando com apoio de autoridades ucranianas; o desdobramento pode impactar as relações entre Polônia e Alemanha e a percepção da crise ucraniana.
A investigação sobre o sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2, ocorrida em setembro de 2022, intensificou as tensões entre Alemanha, Polônia e Ucrânia. As autoridades alemãs identificaram vários suspeitos, mas a situação se complicou com a decisão da Polônia de interromper a extradição de um dos envolvidos. O caso envolve um ucraniano detido na Itália, que está em greve de fome, e outro liberado na Polônia após a recusa da extradição.
O sabotagem dos gasodutos, que simbolizavam a influência de Vladimir Putin na Europa, levanta questões sobre a responsabilidade da Alemanha em sua relação com a Rússia. A Polônia critica a postura de Berlim, acusando-a de complacência em relação a Moscou. O historiador polonês Pawel Machcewicz comenta que há um consenso crítico sobre a política alemã em relação à Rússia, especialmente em relação ao Nord Stream, que é visto como um exemplo de cooperação excessiva.
Impacto nas Relações
A negativa da Polônia em extraditar o ucraniano Vladímir Z. reflete uma percepção de que a infraestrutura destruída era uma propriedade do agressor, ou seja, da Rússia. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, enfatizou que o problema não foi a destruição do gasoduto, mas sim sua construção. Essa situação cria um dilema para a Alemanha, que tenta equilibrar apoio à Ucrânia e a aplicação da lei em seu território.
A investigação continua a revelar detalhes sobre o ataque, incluindo a participação de um grupo de seis pessoas, que teria agido com o apoio de autoridades ucranianas. O desdobramento deste caso pode afetar significativamente as relações entre Polônia e Alemanha, além de influenciar a percepção da crise na Ucrânia. A Alemanha enfrenta um desafio não apenas na aplicação da lei, mas também na revisão de sua política externa em relação à Rússia.