- A Ucrânia sofreu nova onda de ataques aéreos russos que deixaram quatro mortes e danos a infraestruturas elétricas, com os incidentes na madrugada de sábado em Dnipro e Kharkiv.
- A Força Aérea ucraniana informou o lançamento de quatrocentos e cinquenta e oito drones e quarenta e cinco mísseis, dos quais quatrocentos e nove drones e nove mísseis foram abatidos.
- Os ataques visaram centrais elétricas e instalações de gás, provocando cortes de energia em Kyiv e região, com danos também ao aquecimento conforme a operadora Naftogaz.
- O presidente Volodymyr Zelensky destacou que a pressão sobre a Rússia é insuficiente, lamentou a resposta internacional considerada tímida e disse que as restaurações já estão em andamento.
- O risco para o inverno é alto: o Centro Ucraniano de Investigação Energética aponta possível queda significativa no aquecimento, e um relatório da Escola de Economia de Kyiv indica que 27 por cento da demanda de eletricidade pode ficar sem atendimento.
A Ucrânia foi alvo de uma nova onda de ataques aéreos realizados pela Rússia, resultando em quatro mortes e danos significativos a infraestruturas elétricas. Os ataques ocorreram na madrugada de sábado, quando a Força Aérea ucraniana reportou o disparo de 458 drones e 45 mísseis, dos quais 409 drones e 9 mísseis foram abatidos.
Esses ataques visam centrais elétricas e instalações de gás, intensificando a crise energética no país, especialmente com a aproximação do inverno. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou que a pressão sobre a Rússia é insuficiente e lamentou a resposta internacional considerada tímida. Ele também informou que os trabalhos de restauração das infraestruturas danificadas estão em andamento.
Impactos nas Cidades Ucranianas
Em Dnipro, um drone atingiu um edifício residencial, resultando em três mortes e várias pessoas feridas. Em Kharkiv, uma outra vítima fatal foi confirmada. Além das fatalidades, cortes de energia elétrica e interrupções no abastecimento de água foram registrados em várias regiões, incluindo Kyiv, conforme relatado pela operadora DTEK. A empresa de gás Naftogaz também informou sobre danos nas instalações responsáveis pelo aquecimento.
O vice-primeiro-ministro, Oleksiï Kouleba, alertou sobre atrasos significativos nas redes ferroviárias, acusando a Rússia de intensificar os ataques a depósitos de locomotivas. O Ministério da Defesa russo afirmou que os alvos incluíam empresas do complexo militar-industrial ucraniano.
Riscos para o Inverno
O diretor do Centro Ucraniano de Investigação Energética, Oleksandre Khartchenko, advertiu para o risco significativo de cortes no aquecimento durante o inverno. Um relatório da Escola de Economia de Kyiv indicou que 27% da demanda de eletricidade não poderá ser atendida devido aos danos nas instalações energéticas.
Enquanto isso, a Ucrânia continua a atacar depósitos e refinarias de petróleo na Rússia, buscando desestabilizar as exportações de petróleo e reduzir o financiamento do esforço de guerra russo. A situação permanece crítica, especialmente em regiões como Donetsk, onde os combates continuam intensos.