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Ministra brasileira afirma que sem povos indígenas não há futuro para a humanidade

Sonia Guajajara afirma que povos indígenas devem ter papel de destaque na COP30 em Belém e denuncia racismo e limitações à demarcação de terras

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara FOTO: Bruno Prado
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  • A COP 30 começa na próxima segunda-feira em Belém, Brasil, com a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacando a participação indígena para o futuro da humanidade e o equilíbrio climático.
  • Sem a inclusão dos povos indígenas, não há futuro, afirma Guajajara, que é a primeira a ocupar o cargo criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
  • O Brasil abriga 1,7 milhão de indígenas de 391 etnias, falantes de 295 línguas, que são os primeiros a sentir os efeitos das mudanças climáticas.
  • A ministra denuncia racismo estrutural e resistência à demarcação de terras, apontando limitações legais que dificultam a homologação de reservas.
  • A COP 30, que vai até 21 de novembro, na Amazônia, é vista como oportunidade para ampliar o entendimento sobre o papel dos indígenas na luta contra as mudanças climáticas.

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, inicia na próxima segunda-feira, em Belém, Brasil. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destaca a importância da participação indígena para o futuro da humanidade e para o equilíbrio climático. Sem a inclusão dos povos indígenas, não há futuro, afirma a ministra, que é a primeira a ocupar o cargo criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Guajajara, membro da etnia Guajajara-Tenetehara, enfatiza que a presença indígena é crucial para a proteção da biodiversidade e das florestas. O Brasil abriga 1,7 milhão de indígenas de 391 etnias, falantes de 295 línguas, que são os primeiros a sentir os efeitos das mudanças climáticas. A ministra lamenta que o governo não tenha conseguido homologar mais reservas indígenas devido a uma lei que restringe o reconhecimento de terras.

Racismo Estrutural e Desafios

A ministra denuncia o racismo estrutural e a resistência à demarcação de terras indígenas no Brasil. Ela observa que a sociedade ainda apresenta grande ignorância em relação aos povos autóctones. A COP30, realizada na Amazônia, é vista como uma oportunidade para aumentar a compreensão sobre o papel dos indígenas na luta contra as mudanças climáticas.

Em sua trajetória, Guajajara participou da COP15 em Copenhague, onde a presença indígena era mínima. Desde então, houve avanços, mas os povos indígenas ainda não ocupam posições de liderança nas discussões climáticas. A ministra ressalta que a presença de indígenas em qualquer território é essencial para garantir água potável e alimentos livres de produtos químicos.

Expectativas para a COP30

A conferência, que se estenderá até o dia 21 de novembro, contará com delegações de todo o mundo discutindo a redução das emissões de gases de efeito estufa. Guajajara acredita que a COP30 pode promover um entendimento mais profundo sobre a importância dos povos indígenas e sua contribuição para o meio ambiente.

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