- Julia Wandelt, cidadã polonesa, foi condenada a seis meses de prisão no Reino Unido por assédio aos pais de Madeleine McCann, após julgado que a considerou culpada dessa acusação; foi absolvida de perseguição.
- O processo mostrou que a campanha de assédio ocorreu entre junho de dois mil e vinte e dois e fevereiro de dois mil e vinte e cinco, incluindo contatos repetidos com Kate e Gerry McCann; teste de DNA comprovou não haver ligação com a família.
- A família McCann continua buscando respostas sobre o desaparecimento de Madeleine, ocorrido em dois mil e sete, em Portugal.
- O pai de Julia, Jacek Wandelt, afirmou que a filha está doente, não a vê há quase um ano e, em uma última conversa, insistiu ser Maddie, segundo entrevista ao Daily Mail.
A jovem polonesa Julia Wandelt, que alegava ser a desaparecida Madeleine McCann, foi condenada a seis meses de prisão no Reino Unido. A decisão ocorreu após um julgamento no qual Wandelt foi considerada culpada de assédio aos pais de Maddie, Kate e Gerry McCann. A jovem, de 24 anos, havia se envolvido em uma série de comportamentos obsessivos, incluindo telefonemas e visitas à residência da família McCann.
O pai de Julia, Jacek Wandelt, expressou preocupação com a saúde mental da filha, afirmando que não a vê há quase um ano. Jacek relatou que, em uma de suas últimas conversas, Julia insistiu que era Maddie e se mostrou confusa sobre sua identidade. “Ela não é má, está doente e precisa de ajuda”, disse o pai em entrevista ao tabloide britânico *Daily Mail*.
Detalhes do Caso
O comportamento de Wandelt foi classificado como uma clara campanha de assédio, com ações que se estenderam de junho de 2022 a fevereiro de 2025. Durante esse período, ela contatou repetidamente os McCann, levando a um processo judicial que durou cinco semanas. Embora tenha sido absolvida da acusação de perseguição, a condenação por assédio foi mantida.
Em 2023, Julia tentou reforçar sua alegação de ser Madeleine nas redes sociais, mas um teste de DNA provou que não havia ligação com a família McCann. O tribunal considerou suas ações como uma violação dos direitos de privacidade da família, que ainda busca respostas sobre o desaparecimento de sua filha, ocorrido em 2007 em Portugal.