- A embaixada do Irã no México classificou como invenção mediática a acusação de um suposto plano iraniano para assassinar a embaixadora israelita Einat Kranz-Neiger, destacando que a declaração busca preservar relações entre México e Irã, em 8 de novembro de 2025.
- Em mensagens publicadas na rede social X, o Irã disse que a denúncia é mentira descarada e que não trairá a confiança do governo mexicano, afirmando ainda que respeitar as leis do México é uma prioridade.
- O Ministério das Relações Exteriores de Israel agradeceu às autoridades mexicanas por supostamente ter frustrado o plano, que, conforme informações não confirmadas, teria sido elaborado pela Força Quds (braço militar da Guarda Revolucionária Islâmica).
- O governo mexicano e o Ministério da Segurança e Proteção dos Cidadãos negaram ter recebido qualquer relato sobre um ataque iraniano contra a embaixadora; o plano teria surgido após ataques aéreos israelenses em abril de 2024, que resultaram na morte de membros da Guarda Revolucionária Islâmica.
- Contexto: o Irã afirma que a segurança do México é a segurança do Irã e rejeita acusações de antissemitismo, citando que há mais de 100 sinagogas abertas ao público no país. Um funcionário norte-americano disse que o plano envolveria o assassinato da diplomata, mas não representa ameaça atual.
A embaixada do Irã no México classificou como uma “invenção mediática” a acusação de um suposto plano iraniano para assassinar a embaixadora israelita, Einat Kranz-Neiger. A declaração foi feita na sexta-feira, 8 de novembro de 2025, e visa preservar as relações entre os dois países.
Segundo a embaixada, a denúncia é uma tentativa de prejudicar os laços amistosos entre México e Irã. Em uma série de mensagens na rede social X, afirmaram que a acusação é uma “mentira descarada” e que não trairão a confiança do governo mexicano. O Irã enfatizou que respeitar as leis do México é uma prioridade.
Reações Divergentes
Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores de Israel expressou gratidão às autoridades mexicanas por supostamente frustrar o plano, que, segundo informações não confirmadas, teria sido elaborado pela Força Quds, o braço militar da Guarda Revolucionária Islâmica. Um responsável das autoridades norte-americanas indicou que o plano envolvia o assassinato da diplomata, mas não representa uma ameaça atual.
Além disso, o governo mexicano e o Ministério da Segurança e Proteção dos Cidadãos negaram ter recebido qualquer relato sobre um ataque iraniano contra a embaixadora. O plano teria surgido após ataques aéreos israelenses em abril de 2024, que resultaram na morte de membros da Guarda Revolucionária Islâmica.
Contexto Histórico
O Irã e o México compartilham interesses comuns, e a embaixada iraniana destacou que a segurança do México é também a segurança do Irã. A embaixada rejeitou as acusações de antissemitismo, afirmando que no Irã existem mais de 100 sinagogas abertas ao público. As tensões entre os dois países refletem um cenário geopolítico complexo, onde as ações de um país podem influenciar diretamente as relações diplomáticas com o outro.